Mais um problema na vida da atriz Luana Piovani: o Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas da peça O Pequeno Príncipe, protagonizada pela atriz e exibida em 17 cidades pelo Brasil em 2006.
Segundo o MinC, há “divergências entre as notas fiscais apresentadas e a relação de pagamentos informada”. Luana ainda pode recorrer mediante recurso. Se não convencer o ministério, a atriz terá que devolver cerca de R$ 747 mil aos cofres públicos.
Nesta segunda-feira, a atriz usou seu canal no Youtube para se pronunciar a respeito e dizer que não tem dúvidas da lisura de suas contas relativas ao projeto.
Leia o pronunciamento de Piovani:
“Esse projeto tem 12 anos, mas a gente tem todos os documentos guardados com a graça divina de Deus. Lá no papel diz que a gente até tem que guardar por 10 [anos]. Não estou muito preocupada, primeiro porque minha mãe sempre fez administração financeira, cuidando de tudo com olhos de águia. E a gente contratou uma pessoa absolutamente boa nesse quesito de prestação de contas, porque ele é profissional nisso. Eu confio na nossa ‘chatice’ de exigir que as coisas estejam todas corretas. Vai dar um trabalho? Vai. Abrir tudo, apresentar de novo, checar todas as coisas… Doze anos é muita coisa, a memória não está tão próxima. Algumas coisas se perdem porque não são digitalizadas, nessa época as prestações de conta eram em papel e muita coisa perde tinta. Trabalho dado, trabalho recebido e vamos lá cumprir”, explicou a atriz.
“Tem uma coisa que eu acho estranha nisso. Diz que eu tenho que devolver é o valor do projeto todo, como se a gente não tivesse prestado nenhum tipo de conta. Isso soa super estranho. Mas, enfim, a equipe que cuidou disso vai se encontrar e a gente vai resolver isso o mais rápido possível. De qualquer maneira, a gente tem que ficar feliz porque o Rio está sob intervenção, o Brasil inteiro estava no Carnaval e o Ministério Público estava trabalhando. Isso é importante, né?”, elogiou Luana, esposa com o surfista Pedro Scooby.
“Afinal de contas, a gente trabalha com dinheiro público e eu fico feliz que alguém esteja cuidando disso, vide meu marido (…), que foi contratado por três anos de Furnas e estão devendo para ele um ano inteiro de trabalho. Não só o Pedro. Acho que são 17 atletas nessa situação, e isso é dinheiro público. Vergonha saber trabalharam e não receberam. E a gente está trabalhando para que isso seja resolvido. Se alguém tivesse tomado conta direito o salário do meu marido tinha caído e não estaríamos com esse rombo no orçamento”.