'Expor as feridas', diz Deborah Secco sobre cena de violência sexual

"Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade", afirmou Deborah

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"Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade", afirmou Deborah - FOTO: Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Deborah Secco falou sobre a cena em que sua personagem sofre violência sexual no capítulo da novela "Segundo Sol" que foi ao ar na quinta-feira, 2. Em seu Instagram, Deborah explicou que a encenação de sua personagem sendo violentada sexualmente pelo amante, Remy, vivido por Vladimir Brichta, fez com que muitas pessoas lhe perguntassem se havia visto a violência da cena.

A resposta veio em seguida: "Claro que enxerguei. Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação?", comentou, em outro momento.

"Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar. Sigamos!", concluiu.

Veja: 

 

Hoje vi pessoas angustiadas com a cena de violência entre Remy e Karola. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação? Se não nos fizesse chorar, rir, nos indignar... ? Pra quem não viu, a cena foi a vilã sendo sexualmente violentada pelo amante. Pode até ter existido quem se divertiu com a dor dela, ter achado que ela merecia, mas a maioria me perguntou se eu tinha enxergado a violência da cena. Claro que enxerguei. Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. Mas que bom! Que bom ver o papel provocador da arte se implementar em forma de indignação. Essa é a nossa função na sociedade. Obrigada, Karola! Obrigada, Vlad (gênio!!!), @mmedicis , Dennis e toda equipe por tornar essa representação possível e cheia de respeito. Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar! Sigamos!

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