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Ferreira Gullar é eleito para a Academia Brasileira de Letras

Um dos maiores nomes vivos na nossa escrita, o poeta maranhense Ferreira Gullar ocupa a cadeira de número 37 depois de receber 36 votos

Do JC Online
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Publicado em 09/10/2014 às 16:42
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Um dos maiores nomes vivos na nossa escrita, o poeta maranhense Ferreira Gullar ocupa a cadeira de número 37 depois de receber 36 votos - FOTO: Foto: Divulgação
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Com o favoritismo confirmado, o poeta e crítico de arte maranhense Ferreira Gullar foi eleito na tarde desta quinta para a Academia Brasileira de Letras (ABL). O autor de Poema sujo, um dos maiores nomes vivos da literatura tupiniquim, vai ocupar a cadeira 37 da casa, que pertencia ao poeta Ivan Junqueira. Gullar foi eleito com 36 votos a favor e uma anulação.

Dono de uma das principais trajetórias da nossa escrita, Gullar nasceu José Ribamar Ferreira, na cidade de São Luiz do Maranhão. Foi para o Rio de Janeiro nos anos 1950, fez parte do concretismo e, depois, rompeu com o movimento dos irmãos Campos, tornando-se parte dos neoconcretos.

Engajado, o poeta fez parte do Partido Comunista Brasileiro e foi preso durante a ditadura militar, depois do AI-5, em 1968. Nos anos 1970, exilou-se no do país, vivendo na Rússia, no Chile, no Peru e na Argentina.

ESTILO

Sua poesia, sempre tentando captar o espanto com algum aspecto da realidade ou da linguagem, tem como um dos pontos altos o Poema sujo, de 1976, um marco na poética nacional.

Neste mês, a ABL terá ainda eleições para as vagas deixadas em aberto com as mortes de João Ubaldo Ribeiro e Ariano Suassuna.

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