ESCRITA

Festival O Recife Assombrado traz debates sobre o horror e o fantástico

Projeto lança novo site e estreia evento com programação ao longo de quatro dias

Do JC Online
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Publicado em 26/08/2015 às 11:01
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Projeto lança novo site e estreia evento com programação ao longo de quatro dias - FOTO: Divulgação
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O Festival O Recife Assombrado precisava acontecer em agosto, como muitas das histórias de terror. Em sua primeira edição, comandada pelos escritores Roberto Beltrão e André Balaio, o evento traz mesas e esquetes teatrais ao longo de quatro dias, sempre dentro do Sesc Santo Amaro, com entrada gratuita.

O mote que deu origem ao festival era o lançamento do novo site do projeto O Recife Assombrado (www.orecifeassombrado.com), mas a apresentação do portal, marcada para o domingo, está agora cercada de palestras. Nesta quarta (26), quem abre a programação é Roberto Beltrão, falando sobre as lendas assombrosas de todo o Estado. Um dos destaques da programação é a encenação de causos de assombração recifenses, reunidos no livro Assombrações do Recife Velho, de Gilberto Freyre, com histórias sobre a Galega de Santo Amaro, a Perna Cabeluda, o Papa-Figo e a Velinha da Caxangá – a direção é de Paulo André Viana. “Nós tínhamos que lançar o site, que tem recursos do Funcultura, e pensamos em fazer algo maior do que uma festa. Trouxemos as discussões da literatura fantástica também para o evento, através do professor André de Sena”, conta Roberto.

Atualmente com mais foco em contos e HQs, o site vai ter como colaboradores nomes como os escritores Rômulo César de Melo, um dos vencedores do Prêmio Pernambuco de Literatura, João Paulo Parísio e Frederico de Oliveira Toscano, o cordelista Hamurabi Batista e o próprio André de Sena. “Tentamos trazer essas novas pessoas da cena literária, abrindo espaço para narrativas com o fantástico também. Não queremos fazer só uma literatura de horror ou uma literatura fantástica: a ideia é promover uma literatura com horror e com o fantástico. Queremos falar sobre as questões humanas, não só se limitar a uma literatura de gênero”, aponta Roberto.

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