Teve início nesta quinta-feira (31) a abertura da Bienal Internacional do Livro do Rio, que acontece até o próximo dia 10 de setembro no espaço RioCentro. O slogan desta 18º edição, "Venha viver muitas histórias", se fez presente na cerimônia oficial no final desta manhã a partir da fala de Bianca Ramoneda, em que as histórias foram apresentadas como um possível quinto elemento natural - além do fogo, ar, água e terra.
Através de conhecidos versos de Caetano Veloso, Paulo Leminski, Manoel de Barros e Chimamanda Ngozi Adichie, entre autores, a temática da polifonia na literatura também foi trazida à tona. Estavam presentes na cerimônia o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o secretário de educação do Rio, e representantes do Plano Nacional do Livro e Leitura e outros setores governamentais ligados à educação e cultura. Além, claro, dos curadores do evento.
A primeira fala foi de Marcos Veiga, da organização da Bienal, em que ressaltou a necessidade de iniciativas de investimentos em educação por parte do Governo. "O que podemos fazer diante deste cenário em que as vendas de livros vêm caindo?", questionou. "Valorizar a leitura e estimular as pessoas."
Tensão com Crivella
O momento do prefeito do Rio de Janeiro subir ao palco foi marcado por tensões. Em sua fala, ele falou de Deus e chamuou sua esposa, que em sua vez pautou o momento a partir de seus próprios livros já lançados, que tratam da saúde da mulher e de relacionamentos, além de falar da Bíblia. Foi com um "que Deus nos ajude e abençõe" que Crivella encerrou.
O período da tarde será marcado pela programação infantil, de games e debate sobre o mercado editorial.
A repórter viajou a convite da Saraiva