Talvez “doçura ágil” seja um termo que se aproxime do que a Rivotrill apresenta no palco. O trio instrumental tem leveza, com flauta doce, contrabaixo e percussão, mas também é detentor de um gingado rítmico muito peculiar, quando, aos poucos, a música vai ganhando velocidade. Nesta sexta (8), esses elementos se unem às notas musicais de Luiz Gonzaga para uma apresentação-homenagem ao centenário do Rei do Baião, a partir das 21h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu
O grupo pernambucano – formado por Eluizo Junior (flauta, saxofone e teclado), Rafael Duarte (contrabaixo) e Lucas dos Prazeres (percussão) – faz nesta sexta 98) um show distanciado do lugar-comum de Gonzagão, focado, sobretudo, em suas composições menos difundidas. “Vamos explorar esse repertório pouco conhecido do Rei do Baião, trazendo à tona os choros e valsinhas que fizeram parte do início de sua carreira, quando ele foi descoberto nas rádios cariocas”, adianta o flautista Eluizo.
Neste trabalho, elementos rítmicos, instrumentos e aparelhos eletrônicos serão incorporados às músicas de forma contextual, lembrando um outro ambiente sonoro e ativando novas possibilidades, sem perder a característica regional da música de Gonzagão. Tanto a parte mais popular de sua obra, a exemplo dos xotes, baiões e marchinhas, quanto as menos conhecidas – como os choros e valsinhas –, ganham hoje, pelas mãos da Rivotrill, ares eletrônicos, jazzísticos e até de coco de roda.
Leia a matéria completa no Caderno C desta sexta (8), no Jornal do Commercio
