Quando Bernadete Dinorah fugiu da casa dos pais, em Niterói, aos 17 anos, ainda não sabia que seria a Baby Consuelo dos Novos Baianos, tampouco se imaginava como a Baby do Brasil dos 1980, talvez ainda menos como a rigorosa “popstora” que hoje se autodenomina. Neste sábado (1º), aos 60 anos de uma vida de nomes e posturas distintas, Baby dá uma trégua ao cancioneiro evangélico que abraçou com exclusividade nos últimos 12 anos para ser novamente a menina de nariz arrebitado – aquela que se você fecha o olho ainda dança – e a canceriana telúrica de cabelos roxos, sem pecado, sem juízo. A apresentação acontece por volta das 22h, dentro do Vivo Open Air, no Cais de Santa Rita.
O show-ressurreição Baby sucessos do Brasil foi concebido pelo filho guitarrista Pedro Baby, que a acompanha no palco e garante novo vigor aos sucessos das fases pré-conversão da cantora. Na lista da volta histórica, as canções desbundadas dos Novos Baianos, para deleite do público jovem, como Tinindo trincando, Acabou chorare, A menina dança e Mistério do planeta.
Da fase dos anos 1980, de quando a ex-esposa de Pepeu Gomes foi barrada na Disney com a família, entram Telúrica, Tudo azul e Masculino e feminino, entre outras. Destaque para a canção Menino do Rio, balada megahit composta por Caetano Veloso, e uma das gravações mais memoráveis de Baby.
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