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André Rio sobre Emílio Santiago: "Ele vinha ao Recife para sorrir"

Cantor morreu nesta quarta (20), após 14 dias internado na CTI do Hospital Samaritano

Do JC Online
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Publicado em 21/03/2013 às 6:00
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Amigos, fãs e familiares de Emílio Santiago dão nesta quinta (21) o último adeus ao cantor carioca. Dono de uma das mais marcantes vozes da música popular brasileira, ele morreu nessa quarta (20), por volta das 6h30, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.

Emílio tinha 66 anos e estava internado desde do último dia 7, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – quando falta circulação de sangue no cérebro. O corpo dele está sendo velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e o sepultamento está marcando para  nesta quinta (21), às 11h, no Cemitério Memorial do Carmo.

Antes de ser internado, Emílio Santiago estava bem e tinha apenas diverticulite – doença inflamatória do intestino – cujo diagnóstico foi dado há três anos. Segundo pessoas que conviviam com o artista, ele não bebia nem fumava.

SEGUNDA CASA - Emílio Santiago tinha o Recife dentro de si – em dezembro do ano passado, recebeu o título de cidadão pernambucano. Ele nasceu carioca, mas escolheu a capital pernambucana como sua segunda casa, onde tinha um apartamento, na Avenida Mário Melo, em Santo Amaro. Sempre simpático, como contam os amigos, Emílio adorava o carinho e a receptividade dos seus fãs recifenses. “Ele vinha ao Recife para sorrir”, lembra o cantor André Rio.

O chef César Santos considerava Emílio como irmão. Amigos há dez anos, César lembra o quanto o cantor tinha facilidade de fazer novas amizades e tinha lugares preferidos na cidade. “Ele era gourmet. Adorava ir ao Bar do Geraldo (no bairro de Santo Amaro), que era perto do apartamento dele. Era um amigo sem frescura, topava tudo. No Carnaval, mesmo, a gente brincava na rua”, diz César. “Ele adorava a comida regional”, completa o repórter Bruno Albertim.

O envolvimento com o Recife gerou frutos e parcerias artísticas. No Carnaval, por exemplo, o músico esteve nas programações das festas recifenses. E já pensava em gravar um disco com músicas pernambucanas. Com a cantora Nena Queiroga, programava uma apresentação com ele para o dia 26 de abril, para comemorar seus 30 anos de carreira.

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