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Isadora Melo lança nesta quarta seu primeiro trabalho solo

Cantora já participou do Baile do menino Deus e atualmente integra a banda de Juliano Holanda.

Valentine Herold
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Valentine Herold
Publicado em 28/05/2014 às 11:00
Foto: Flora Pimentel/Divulgação
Cantora já participou do Baile do menino Deus e atualmente integra a banda de Juliano Holanda. - FOTO: Foto: Flora Pimentel/Divulgação
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Não são apenas os males que são espantados quando se canta; aqueles sentimentos intrínsecos em nós e o que se quer dizer também. E quando canta “ficaria combinado/ um acordo se faria/ sem rumor e sem palavra/ sem dor, sem melancolia”, Isadora Melo interpreta através do eu lírico do guitarrista, cantor e compositor Juliano Holanda o que revela sentir em relação à música. A intérprete lança hoje, às 21h, no Casbah Mourisco, o primeiro trabalho solo, o EP Isadora Melo.

A cantora é conhecida por suas participações em registros da Orquestra Contemporânea de Olinda e Pouca Chinfra; no espetáculo natalino O baile do menino Deus; como vocalista do grupo Arabiando; e nos últimos meses como integrante da banda de Juliano Holanda. “Não tenho tanta vontade agora de compor. O que eu escrevo, faço, é muito para mim e não quero cantar”, diz. “Apesar do que eu canto não ser meu, eu assumo e é isso que quero dizer.”

Além de Juliano – que assume além de letrista o posto de violonista de sua banda –, Areia, Rafael Marques e Julio Cesar acompanham-na respectivamente no baixo acústico, bandolim e acordeon. O show conta ainda com o pianista Zé Manoel, coautor junto a Juliano da canção Cinema nacional, uma das três que integram o repertório do EP. “São parcerias que surgiram a partir de relações já existentes. Todos toparam entrar nessa comigo”, conta a cantora.

Isadora Melo foi viabilizado de forma independente e em parceria com o estúdio Musak, mas a jovem cantora espera conseguir aprovar a gravação do álbum no edital do Funcultura. “O EP foi gravado digitalmente, mas com todos juntos no estúdio, tocando ao mesmo tempo, no estilo ‘ao vivo’. Queria que fosse assim porque é uma forma mais viva de música, mais orgânica e a interação entre os músicos ocorre de maneira mais natural.” 

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