Pancadão

Ludmilla entrega show competente no Catamaran

Funkeira carioca convenceu a plateia com repertório eclético e dançante

Robson Gomes
Cadastrado por
Robson Gomes
Publicado em 01/05/2016 às 11:30
Foto: Roberta Pontual/Communik
Funkeira carioca convenceu a plateia com repertório eclético e dançante - FOTO: Foto: Roberta Pontual/Communik
Leitura:

O nome da festa era pra ela. O Baile da Lud, que ocorreu neste sábado (30), no Catamaran, levou uma plateia interessada em ver a Ludmilla desfilar os seus sucessos e, de quebra, curtir uma balada com DJ's e o forró estilizado de Rafa Mesquita.

O staff da carioca chamou a atenção pela competência no palco. Pontualmente, às 1h30 da manhã, a equipe da funkeira começou a preparar o show, mesmo com Rafa ainda cantando suas últimas canções. Quando o artista local encerrou sua apresentação alguns minutos depois, a comitiva da cantora resolveu todas as pendências de cena de forma imediata.

Sem ninguém para apresentar, Ludmilla deu início ao show às 1h55. E nem precisava. A banda da cantora fez as devidas honras com um som pesado de abertura, junto com o DJ Will e o ballet formado por dois homens e duas mulheres. E ao som de Sem Querer, surgiu a funkeira sem maiores cerimônias, com pose de diva e um figurino despojado, estrategicamente posicionada em frente a um ventilador no palco, que tentava fazer seus cabelos voarem a la Beyoncé.

Em seguida, Lud atacou de 24 Horas Por Dia: "Essa é pra galera que tem vizinha fofoqueira!", disse a cantora em ritmo de funk. O público do Catamaran vibrou e cantou seu mais recente hit na maior empolgação. Em seguida, emendou com Fala Mal de Mim, relembrando seu primeiro sucesso, quando ainda era conhecida como MC Beyoncé.

Após um bloco de músicas próprias, Ludmilla passou a desfilar vários covers. Só de Anitta foram duas canções: Na Batida e Bang. Mas a primeira surpresa da noite foi uma homenagem à própria Beyoncé ao interpretar Halo. "Eu sempre costumo cantar Beyoncé nos meus shows", disse Lud à plateia. Também pegou a plateia de surpresa quando interpretou A Lua Q Eu T Dei, sucesso de Ivete Sangalo. Todos muito bem executados pela cantora, por sinal.

Sem troca de roupas, a funkeira interagiu com o público em vários momentos. Em Morrer de Viver, um rapaz foi convidado a subir no palco para, nas palavras da cantora, "não fazer nada". Quando Lud escolheu o felizardo, um produtor da artista orientou rapidamente o convidado no ouvido e, sob o olhar atento de todo o seu staff, ele foi provocado pelas bailarinas com coreografias sensuais e pela própria Ludmilla, que no fim da música fingiu dar um beijo no jovem. Quatro homens e quatro mulheres também foram escolhidos por Lud para mostrarem o requebrado para todo mundo.

Mesclando músicas populares e românticas, Ludmilla anunciou o momento que o público estava esperando: "Vai começar a p****ia!", em que cantou vários funks do estilo "proibidão", com direito a sucessos como Baile de Favela e o clássico Rap da Felicidade.

Te Ensinei Certin foi a canção que encerrou o show, sem direito a bis. Olhando para o relógio, percebemos que Ludmilla deixou o palco após 70 minutos de apresentação. Pareceu pouco tamanha a diversidade do repertório (que teve espaço até para carnaval), a simpatia e o rebolado da cantora, além de uma banda que não fez feio em tempos que artistas desse gênero levam apenas um DJ. Parece que, de fato, ensinaram certinho para Lud: deixou o público com gostinho de quero mais.

Últimas notícias