PAGODE

Thiaguinho, Péricles e Chrigor reunidos em festa pelo Exaltasamba

O trio relembra grandes sucessos de sua banda original

JC Online
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Publicado em 06/05/2016 às 8:54
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O trio relembra grandes sucessos de sua banda original - FOTO: Foto: Divulgação
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Péricles, Chrigor e Thiaguinho reúnem-se no projeto A Gente Faz a Festa e se apresentam amanhã (com ingressos já esgotados) e domingo no Cabanga Iate Clube. Em turnê pelo Brasil, o trio interpreta os maiores sucessos do Exaltasamba, grupo do qual foram vocalistas.

A turnê divide opiniões. Ainda que com shows lotados, o projeto também foi criticado por alguns fãs. O argumento é de que não há sentido na reunião dos cantores, já que eles mesmos quiseram seguir em carreiras solo. 

Chrigor explica: “Na verdade a ideia surgiu pelo fato de a gente nunca ter cantado juntos no Exaltasamba. Como cada um tomou uma carreira solo, acharam que não haveria essa possibilidade de fazer o show juntos. Então veio esse convite do Péricles. A princípio eu não participaria, porque estava fazendo o Amigos do Pagode 90, com Salgadinho (Katinguelê) e Márcio (Art Popular). Mas achei que essa ligação seria legal para os fãs, já que muita gente têm a imagem de que saí da banda brigado”. Para ele, o show é mais uma celebração do encontro do que uma homenagem ao Exaltasamba. “É como os Três Tenores. É um encontro, porque todos têm sua carreira solo”, diz.

Sobre a distinção entre pagode e samba de raiz, pela qual sempre foi criticado, Chrigor afirma: “Pelo que eu sei, pagode é uma reunião de amigos, uma confraternização. Você pode estar fazendo um rock na sua casa e ser um pagode. É o que acontecia com as pessoas que cantavam no trabalho na lavoura, ou nos morros. O samba não tem nome específico, não tem dono e não tem compromisso com ninguém. É a gente que faz compromisso com ele”.

Mesmo quatro anos após o fim da banda – que voltará aos palcos este ano, com um novo vocalista –, Chrigor diz que o Exaltasamba segue como influência. “Até bandas que nem são de samba mesmo. A Onze:20 e a Fresno já disseram que gostam muito. O pessoal da Turma do Pagode, Sorriso Maroto... são pessoas que também se influenciaram pelo que a gente viu no Fundo de Quintal. Acredito que a música é uma linguagem que não tem fronteiras”, conclui.

Serviço
A Gente Faz a Festa – amanhã, às 21h (esgotado) e domingo, às 16h.
No Cabanga Iate Clube. Ingressos: R$ 80, à venda no NE10 Ingressos.


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