POLÊMICA

Madonna: conselheiro de Trump quer cantora presa por terrorismo

"O que você tem é um fascismo emergente de esquerda, e ela é parte disso", afirmou conselheiro

JC Online
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Publicado em 27/01/2017 às 9:48
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"O que você tem é um fascismo emergente de esquerda, e ela é parte disso", afirmou conselheiro - FOTO: Foto: Divulgação
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Madonna fez uma série de declarações polêmicas em seu discurso na Women's March, no último sábado (21). A pop star chegou afirmar que pensou em "explodir a Casa Branca", mas depois explicou sua declaração nas redes sociais.

"Não sou uma pessoa violenta e não promovo a violência. É importante que as pessoas ouçam e entendam meu discurso inteiramente, ao invés de focar em uma frase tirada de contexto. Sei que agir com raiva não resolve nada, e a única maneira de mudar as coisas para melhor é com amor", disse Madonna.

Apesar disso, o seu discurso não foi recebido pela administração do novo presidente Donald Trump. Newt Gingrich, conselheiro de Trump, disse quer Madonna presa por terrorismo.

"Ela é igual aos jovens fascistas que correram pela cidade quebrando janelas. Todos deveriam receber a pena máxima", disse o conselheiro em entrevista a Fox News Live. "O que você tem é um fascismo emergente de esquerda, e ela é parte disso. Eu acho que temos que estar preparados para nos proteger", completou. 

BANIDA DE RÁDIO

O governo não foi o único a receber mal as declarações de Madonna. A rádio Hits 105, do Texas, decidiu banir de sua programação todas as músicas da rainha do pop.

"Banir todas as músicas de Madonna na HITS 105 não é uma questão política mas sim um ato de patriotismo. Iríamos sentir-nos mal se tocássemos as suas canções e lhe pagássemos direitos autorais depois de ter expressado sentimentos anti-americanos", explicou Terry Thomas, responsável pela estação de rádio. 

"Se todas as estações tomassem o nosso exemplo, isso iria enviar-lhe uma forte mensagem económica", acrescentou.

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