Roberto Carlos, nos anos 1960, compunha compulsivamente, quase sempre com o amigo Erasmo Carlos. Sua produção frenética era gravada por ele, pelo Tremendão, por Wanderléa e por muito mais gente.
No dia do aniversário de 76 anos do Rei, lembramos dez canções obscuras que ele compôs, mas nunca gravou (e possivelmente nunca vai gravar).
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AS DEZ CANÇÕES
O cantor Wilson Miranda lançou em 1967 a faixa 'Estou Começando a Chorar'. Foi relativamente bem-sucedida. Diz-se que a inspiração veio de Magda, namoradinha do Rei na época da Jovem Guarda.
Outra canção pouco conhecida é 'É Difícil Amar na Minha Idade', gravada por Ed Carlos, o “Reizinho da Jovem Guarda”. Ele foi o mascote do programa Mini-Guarda, afinal, tinha 13 anos quando começou a carreira.
'Um Quilo de Doce' é uma das menos lembradas das parcerias Roberto e Erasmo. A canção está no álbum 'É Tempo do Amor', que Wanderléa lançou em 1965.
'Cara de Pau' foi gravada por Cleide Alves, a cantora que, depois de Wanderléa, mais registrou canções inéditas de Roberto Carlos.
'Não Adianta Nada' ganhou uma versão de Nichollas Mariano, o “mordomo” do Rei, que a lançou sem sucesso em 1967. Ele é o autor de uma infame biografia proibida (mais uma!) de Roberto Carlos.
'O Muro de Berlim', lançada por The Bells (citado em Festa de Arromba), foi um sucesso menor em 1966. Era uma música de protesto contra o odiado Muro da Vergonha, que dividia a Alemanha e foi derrubado em 1989.
'Largo Tudo e Venho Te Buscar', gravada por Os Vips, dupla brindada com várias inéditas de Roberto e Erasmo.
'Dela', cantada pelo grande sambista Cyro Monteiro e lançada em 1969, é uma das mais obscuras composições da dupla Carlos & Carlos.
'Papai, Não Foi Esse o Mundo que Você Falou', de Roberto & Erasmo, foi um soul feito para Toni Tornado
'Quando a Cidade Acorda' é mais uma “black” do Rei, agora cedida a Gerson King Combo (irmão de Getúlio Côrtes, o autor que mais tem composições gravadas por Roberto Carlos).