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Lui Coimbra destila seu talento na Rouge

Cantor e compositor carioca vai da erudição do violoncelo à tradição popular

JC Online
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Publicado em 06/10/2017 às 14:33
Juliana Cerdeira / Divulgação
Cantor e compositor carioca vai da erudição do violoncelo à tradição popular - FOTO: Juliana Cerdeira / Divulgação
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De um timbre raro, o cantor e compositor carioca Lui Coimbra aproveita a passagem pelo Recife, onde sábado, amanhã, do musical Nada será como antes, baseado na obra de Milton Nascimento, para fazer um show solo. A apresentação acontece nesta sexta, na Rouge, na Praça de Casa Forte.

Conjugando a erudição do violoncelo, instrumento que o consagrou, ao canto da sonoridade de um país de matizes diversos, Lui é conhecido pelo cuidadoso garimpo de baticuns, canções, cirandas e poemas. Coloca na mesma roda e coloca na mesma roda Capiba e Quintana. O trabalho de Lui traduz a busca por uma MPB que absorva influências buscando sua universalidade, mas que mantenha suas raízes bem aprofundadas no fértil solo das manifestações populares brasileiras.

ROTEIRO

No show, Lui abre com "Astrologia", poema do gaúcho Mario Quintana, musicado por ele. O tema é cantado a cappela. Do Nordeste, o cantor passeia pela música de Capiba em "Minha Ciranda". Mais contemporâneo, apresenta também "Fazê o quê?", música de Pedro Luís num irresistível arranjo para a rabeca (que Lui toca na vertical como um mini-violoncelo)
Como não poderia deixar de ser, apresenta a música que deu nome ao seu disco, "Ouro e sol", versão de "Fields of gold", de Sting, feita em parceria com Zeca Baleiro.

O show acontece às 22h, na Rouge Creperia, localizada na Praça de Casa Forte. O ingresso custa R$ 30.

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