Carnaval 2018

Gravatá viu em 2018 a retomada do carnaval de rua

Público prestigiou o II Encontro de Orquestras de Frevo

JOSÉ TELES
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JOSÉ TELES
Publicado em 15/02/2018 às 10:31
foto: Divulgação/Secretaria de Imprensa de Gravatá
Público prestigiou o II Encontro de Orquestras de Frevo - FOTO: foto: Divulgação/Secretaria de Imprensa de Gravatá
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Quem esteve em Gravatá, durante o carnaval passado, se ainda teve vontade de voltar este ano, deve ter se surpreendido pela mudança. Em 2018, o carnaval da cidade começou ser revitalizado, blocos e orquestras voltaram às ruas. Não apenas nas ruas, no Mercado Cultural, no Centro, orquestras e conjuntos musicais animaram os quatro dias de folia.

Acrescente-se a isto, a realização do segundo Encontro de Orquestras de Frevo, sob o comando dos maestros Spok e Adelson Silva (gravataense, que toca bateria na Spokfrevo Orquestra), as orquestras Chã Grande, 15 de Novembro e Novo Século saíram a partir das 11h30 pelas ruas de Gravatá e se encontraram no Pátio Chucre Mussa Zarzar, com a Orquestra 100% Mulher, a Orquestra Viena, e a Spokfrevo Orquestra. O encontro aconteceu na segunda-feira.

Se no ano passado o encontro teve uma aceitação tímida, tocando para um pequeno público, este ano a grande tenda onde estava sendo realizado o Gravatá Jazz Festival esteve lotada, com muita gente caindo no passo. O prefeito Joaquim Neto conta que houve um incentivo aos blocos, parte deles recebeu subvenções da prefeitura, que também criou polos pela cidade. Isto levou bares e restaurantes a abrirem durante o dia no carnaval (em 2017, no domingo no Centro não havia casas bares nem restaurantes abertos no Centro).

RETOMADA

O carnaval de rua de Gravatá ainda tinha blocos saindo na quarta-feira. Como ressalta Joaquim Neto, é a retomada de uma tradição local, que vem de muitos tempos. A Orquestra 15 de Novembro, por exemplo, é de 1884, enquanto o Bloco do Zé Pereira, que invade o Centro da Cidade, é tem 109 anos.

 Enquanto no Encontro de Orquestras, as novidades deste ano foram os convidados Antônio Nóbrega, o maestro Duda, que se reencontrou com a Spokfrevo Orquestra. O maestro Spok apontou que sua orquestra nasceu para tocar com Nóbrega, no bloco Na Pancada do Ganzá, que desfilaria no carnaval de 1997, na Avenida Boa Viagem (em plena época de Recifolia), com participação de Chico Science.  Este encontro, por sinal, ressalta Spok, é o único no Brasil.

 

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