A cantora Pabllo Vittar lançou na noite desta terça-feira (10), o emocionante vídeo da canção Indestrutível. Este é o sexto e último videoclipe do disco Vai Passar Mal (2017).
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Além da estreia do clipe, a ação tem como objetivo promover uma discussão sobre a juventude LGBT, com a temática do preconceito e do bullying nas escolas.
O clipe é ambientado em uma memória dolorosa de adolescência cercada pela homofobia, ódio, discriminação e intolerância. A primeira cena é mesclada com a informação, em fundo preto, que diz: “73% dos jovens LGBTs sofrem bullying nas escolas”.
Ponto central do clipe, a dor causada pelo preconceito foi a conexão principal para ligar tudo o que Pabllo viveu à história de todas as pessoas que se identificam com esses primeiros resquícios de agressão, que geralmente acontecem na escola, na adolescência.
A partir daí a narrativa caminha para a violência física, que se sobrepõe a voz de Pabllo, que canta “Eu sei que tudo vai ficar bem e as minhas lágrimas vão secar”, enquanto surge a imagem da artista que, em uma sala repleta por espelhos, traz a força da voz que representa milhares de jovens ao clamar: “Se recebo dor, te devolvo amor”.
Com direção de cena e produção de Bruno Ilogti, responsável por clipes como Sua Cara (Major Lazer Feat Anitta e Pabllo Vittar) e Double Dutchess, de Fergie, o clipe, todo em preto e branco, traz a narrativa ao pé do ouvido, de forma mais próxima e íntima, em planos fechados, ascendendo à superação conforme Pabllo se transforma em uma diva em cima do palco.
O garoto, que pode ter sido a artista quando jovem, aparece na plateia de seu show, agora triunfante, com sua imagem reconstruída e preparado para seguir em frente, com um discurso leve e sensível sobre superação que Pabllo declama ao final. A identificação com a mensagem é clara – e extremamente essencial: “Está na hora de transformar o preconceito em respeito!”.