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Confira como foi a estreia do Bud Basement na Cachaçaria Carvalheira

Com espaço amplo e aconchegante, o Bud Basement, na Imbiribeira, é pedida certa para quem deseja curtir um som e assistir aos jogos da Copa do Mundo em grande estilo

JC Online
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Publicado em 17/06/2018 às 17:39
Foto: André Valença / Divulgação
Com espaço amplo e aconchegante, o Bud Basement, na Imbiribeira, é pedida certa para quem deseja curtir um som e assistir aos jogos da Copa do Mundo em grande estilo - FOTO: Foto: André Valença / Divulgação
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“Nem só de gol vive o mundo”, mandou o recado o cantor Jorge Du Peixe na madrugada desse domingo (19), pouco antes de entoar os versos “Joga bola, jogador”, do refrão da canção Umbabarauma, que Jorge Ben (ainda sem o Jor) compôs para um suposto ponta de lança africano, o chamado “homem-gol”. Tratava-se do show comemorativo de 20 anos da banda Los Sebosos Postizos, projeto paralelo dos músicos da Nação Zumbi que relê o repertório do rei do samba rock carioca, realizado na abertura do Bud Basement Recife, na Cachaçaria Carvalheira, onde a Budweiser, cerveja oficial da Copa do Mundo Fifa 2018, promete fazer festas com transmissões dos jogos até o fim do evento futebolístico.

Aberto desde às 21h do sábado (16), o espaço — que conta com estúdio de tatuagem e artes plásticas, serviços de barbearia, loja oficial da marca, área para jogos de mesa e fliperamas, food trucks, telões em 360 graus e arquibancadas —, abriu alas para os mangueboys por volta da meia-noite, que, para uma casa já cheia e entusiasmada, tocaram Amor de Carnaval, do quinto disco do Zé Pretinho, O Bidú - Silêncio no Brooklin (1967), fruto de uma incursão do sambista na Jovem Guarda, acompanhado pela banda The Fevers. Desse álbum, mandaram clássicos como A Jovem Samba, Toda Colorida e Vou Andando, esta última interpretada em levada próxima do reggae.

Confira um trecho do show:

Na sequência, Los Sebosos, com um suingue particular e tons mais graves e soturnos, envolveu a plateia com hits como Brother, O Telefone Tocou Novamente e Os Alquimistas Estão Chegando, passando por canções que embalaram corações em meados dos anos 1970 como Cinco Minutos e Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar, e entregando quase uma hora e meia de show.

Por volta das 2h da manhã, entrou em cena o quinteto “mexicano-brasileiro-cigano” Francisco, el Hombre, emanando muita energia com a empoderadora Calor da Rua e outras músicas que compõem o disco de estreia Soltasbruxa, de 2016, trazendo pela primeira vez ao Recife o show que apresentou em janeiro deste ano no Guaiamum Treloso, em Aldeia. No intervalo, o DJ 440 demonstrou a razão de ser tido como ícone em Pernambuco.

Produzido em conjunto com a Go! Elephants, o evento foi um exemplo de tudo o que vai rolar ao longo da Copa no Bud Basement (Av. Sul Gov. Cid Sampaio, 121, Imbiribeira), sempre em parceria com produtoras/selos recifenses. Com uma estrutura impressionante, o único problema da festa talvez tenha sido as grandes filas para comprar bebidas, apesar de haver comissários espalhados pelos quatro cantos do espaço, de grande amplitude e diverso em opções de lazer e comodidade.

“Dá vontade de ficar o dia inteiro por aqui, é aconchegante demais”, afirma o publicitário Vinícius Batista, de 24 anos, que pretende retornar ao Basement nos dias dos shows de Baianasystem (7/7), Johnny Hooker (14/7) e Eddie (15/7).

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