Batman, Homem-Aranha, Demolidor, Venom. Desde 2012 que estes e outros personagens icônicos das histórias em quadrinhos, pertencentes aos universos Marvel e DC Comics, ganharam novos contornos com os traços enérgicos do pernambucano Thony Silas. Aos 28 anos, o jovem desenhista e ilustrador, que nasceu no bairro do Ibura, é membro de um clube exclusivo. Embora não seja mais novidade que vários desenhistas brasileiros já fizeram o mesmo caminho - a Paraíba, capitaneada por Mike Deodato, é um grande celeiro de talentos -, não se pode dizer que Thony seja apenas mais um entre tantos.
"Muita gente acha que os quadrinhos são um entretimento banal, mas não é - há muito de drama retratado nas histórias. Às vezes, me sinto inútil desenhando, trancado num quarto por 24 horas, enquanto o mundo quase se acaba. Por isso, tento assistir a palestras sobre psicologia e ficar por dentro dos problemas sociais", contou o desenhista, durante entrevista no Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer - GAC, no Hospital Oswaldo Cruz, quando entregou à oncologista Vera Morais, diretora da entidade, o desenho do mascote que criou para o GAC, uma criança super-herói que luta contra a doença.
Apesar de haver começado a desenhar desde cedo, Thony só conheceu os quadrinhos de super-heróis aos 12 anos, quanto começou a ter aulas e fazer assistência para o ilustrador Wamberto Nicomedes, que morava numa casa próxima à sua, no Ibura. "Aquilo que a gente conhece primeiro nos marca para sempre. E foi em meio aos desenhos de Nicomedes que eu vi uma pilha de revistas com histórias do X-Men", relembrou Thony.
Leia a reportagem completa na edição deste domingo (6/9) no Caderno C, do Jornal do Commercio.