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Sérgio Sá Leitão toma posse no MinC: 'Cultura é antídoto para crise'

Ministro afirmou que quer cortar despesas e aumentar receita

Do Estadão Conteúdo Por Carla Araújo e Tânia Monteiro
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Publicado em 25/07/2017 às 12:44
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Ministro afirmou que quer cortar despesas e aumentar receita - FOTO: Reprodução
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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou nesta terça-feira, 25, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto que está honrado com o convite, que vai trabalhar com "dedicação, responsabilidade, transparência" para corresponder às expectativas do presidente Michel Temer e que fará o possível para reduzir custos e aumentar receitas. "A Cultura é um poderoso antídoto para a crise", disse. 

"Sei que as condições são adversas, começando a sair da maior recessão da nossa história. O próprio Minc passou por período de incerteza e instabilidade", afirmou, dizendo que é preciso sair da crise e isso se faz pelo trabalho. "Quero contribuir a partir do Ministério da Cultura para que o Brasil saia da crise", disse "É justamente nos momento de crise que serem humanos são testados."

O novo ministro disse ainda que a Cultura tem um PIB maior do que o das indústrias têxtil, farmacêutica e eletroeletrônica e está "no cerne da economia criativa, ajuda a gerar empregos". Segundo ele, as reformas estruturais "apontam para novo Brasil que sonhamos". "Juntos, somos mais fortes, podemos enfrentar desafios e superar obstáculos, separados nos enfraquecemos", declarou. 

Leitão afirmou que assume o ministério "de forma honrada numa hora tão difícil para o país" e que a Cultura "é a melhor ferramenta para ressuscitar sonhos". O novo ministro lembrou que trabalhou com o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil e disse que tem muito orgulho de ter trabalho com o cantor, que foi ministro nas gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

CARREIRA

Leitão fez um breve histórico de sua carreira e diversos agradecimentos, incluindo também uma referência ao ex-presidente José Sarney, que esteve na cerimônia. 

O cargo do Minc estava vago desde 18 de maio, quando o deputado Roberto Freire (PPS-SP) deixou o posto, após a divulgação da delação do Grupo J&F, que atingiu Temer. Com a imagem fragilizada pela denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Temer abriu mão de uma indicação política e decidiu agradar ao setor artístico com a nomeação do jornalista.

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