Julgamento

Promotor pede pena de até 20 anos para cunhado de Ana Hickmann

''A pessoa já havia sido dominada e levou três tiros na nuca'', afirmou o promotor

JC Online
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Publicado em 18/12/2017 às 11:41
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''A pessoa já havia sido dominada e levou três tiros na nuca'', afirmou o promotor - FOTO: Foto: Reprodução
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O promotor Francisco de Assis Santiago, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), quer o júri popular e uma pena de seis a vinte anos de prisão para o empresário Gustavo Henrique Bello Corrêa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann. Nesta segunda-feira (18), Gustavo foi interrogado em Belo Horizonte em uma audiência sobre a morte de Rodrigo Augusto de Pádua.

O promotor afirma que houve homicídio simples. “A pessoa já havia sido dominada e levou três tiros na nuca”, afirma. Sobre possíveis críticas que possa sofrer, o promotor diz não se incomodar. “Tenho que me ater ao que minha consciência manda.”

Ainda nesta segunda, além do interrogatório de Gustavo, prestaram depoimentos três testemunhas, sendo uma delas o irmão de Rodrigo, Helison Augusto de Pádua, que falou pela promotoria. As outras duas testemunhas, que é a perita contratada pela família de Ana Hickmann e um funcionário do hotel, foram indicadas pela defesa. Este último foi ouvido em São João Nepomuceno, na Zona da Mata de Minas Gerais, por carta precatória, na última segunda-feira (11). A audiência terminou às 11h20.

Nesta fase do processo, a juíza a Ámalin Aziz Sant'ana ouve testemunhas, interroga o réu e, depois, recebe as alegações da acusação e da defesa para decidir se Gustavo será julgado, e como, ou inocentado. Caso a magistrada decida pelo julgamento, Gustavo pode ir a júri popular ou ser julgado pela Vara Criminal comum, onde um juiz decide sem júri.

Apoio

A apresentadora Ana Hickmann demonstrou apoio ao cunhado em uma postagem na mesma rede social netsa manhã. “Senhor hoje minhas orações e todos os meus pedidos são para o meu irmão Gustavo. Proteja e cuida, de sabedoria e paz, mais uma vez de coragem e força ao meu cunhado, tire de perto dele todo o mal e que suas palavras mostrem a verdade que sempre foi. Amém”, escreveu.

  

 

Relembre o caso

Ana Hickmann estava na cidade para o lançamento de uma coleção de roupas de sua grife. O anúncio da presença da apresentadora na cidade já vinha sendo feito em Minas Gerais havia pelo menos 15 dias. O evento estava marcado para as 15 horas de sábado. Dessa forma, o agressor preparou sua ação.

Conforme as investigações da Polícia Civil, Rodrigo de Pádua se hospedou no hotel na sexta-feira, 20, utilizando um nome falso. No sábado, depois do almoço, seguiu para o hall do estabelecimento, na zona sul de Belo Horizonte. Foi quando o agressor abordou o empresário e cunhado da apresentadora, Gustavo Corrêa e o obrigou a levá-lo ao quarto onde estava Ana, ao lado de Giovana.

Armado com um revólver calibre 38, Pádua mandou que todos ficassem de frente para a parede e passou a agredir verbalmente a apresentadora. Em seguida teria disparado a arma. Dois tiros atingiram a assessora. A partir daí, Corrêa reagiu, entrou em confronto com Pádua, tomou-lhe a arma e teria atirado contra o agressor, que morreu no local.

Em seguida, o empresário desceu até a recepção, entregou a arma e pediu que a polícia fosse chamada. A PM chegou ao Caesar por volta das 14 horas.

No perfil que Rodrigo mantinha nas redes sociais, todos os posts eram relacionados à apresentadora, que o fã idolatrava. O delegado de Homicídios Flávio Grossi disse que a família de Rodrigo Augusto de Pádua sabia do fascínio do jovem pela modelo.

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