Agressão

Lírio Parisotto é condenado pela Justiça por agredir Luiza Brunet

Empresário foi condenado a um ano de detenção e ficará dois anos sob vigilância, cumprindo também 12 meses de serviço comunitário

JC Online
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Publicado em 05/06/2017 às 20:45
Foto: Reprodução/TV Globo
Empresário foi condenado a um ano de detenção e ficará dois anos sob vigilância, cumprindo também 12 meses de serviço comunitário - FOTO: Foto: Reprodução/TV Globo
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O empresário Lírio Parisotto, de 62 anos, foi condenado a um ano de detenção por conta da agressão à modelo Luiza Brunet, de 54 anos, em maio do ano passado. A sentença foi proferida nesta segunda-feira (5) pela juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcanti, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e determina também que Lírio fique dois anos sob vigilância, sendo obrigado também a cumprir serviço comunitário pelo período de 12 meses.

A decisão proferida é de primeira instância, cabendo ainda recurso por parte da defesa. Em declaração dada ao Estadão, o advogado de defesa de Luiza Brunet, Pedro Fonseca Neto, afirmou que vai avaliar se entra com um recurso para aumentar a sentença. De acordo com ele, Luiza está "tranquila, serena e feliz", tendo consciência de que "fez o que tinha que fazer: dar voz à verdade".

Luiza Brunet revelou ter sido espancada pelo ex-namorado em uma entrevista à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo. De acordo com ela, a agressão ocorreu no dia 21 de maio de 2016, quando os dois estavam em Nova York. Eles teriam discutido em um restaurante e, após voltarem para o hotel, Lírio proferiu uma série de agressões verbais e, em seguida, um soco no rosto e uma sequência de chutes. Luiza contou ainda que foi imobilizada e que quebrou quatro de suas costelas.

No Instagram, Luiza agradece o funcionamento da Justiça

Em sua conta no Instagram, a modelo declarou que "não foi fácil me expor e conviver com as marcas dessa violência", mas que está "imensamente" feliz com o funcionamento da Justiça. Ela ainda agradeceu ao apoio que recebeu e fez um apelo para as mulheres que sofrem com a violência. "Não se calem mulheres. Vamos mudar essa situação. Não acaba aqui. Vocês me inspiraram sempre com seu apoio e sua força. E o que tenho a dizer se resume a uma palavra: gratidão", declarou.

Difícil dizer o que sinto. Mas é um dia que me deixa realizada, com o coração pacificado e uma sensação de ter ido no caminho certo. Não foi fácil me expor e conviver com as marcas dessa violência. Mas há algo maior. Este dia dia não é só meu - que atravessei esse doloroso caminho pessoal até aqui e precisei romper tantos medos. É um momento muito maior pelo que significa para tantas mulheres na mesma condição. Não existe aqui a Luiza. Existem mulheres. Existe a minha imensa felicidade pelo funcionamento da justiça. Dessa incrível Lei Maria da Penha. Não se calem mulheres. Vamos mudar essa situação. Não acaba aqui. Vocês me inspiraram sempre com seu apoio e sua força. E o que tenho a dizer se resume a uma palavra: gratidão. #CoragemPraMudar #NãoSeCale #UnidasSempre #Gratidão

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