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Filha de Catherine Oxenberg deve sair de culto sexual comandado por atriz de 'Smallville'

Mulheres eram recrutadas pela atriz Allison Mack para serem escravas sexuais em culto comandado por Keith Raniere

Estadão Conteúdo
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Publicado em 09/08/2018 às 12:50
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Mulheres eram recrutadas pela atriz Allison Mack para serem escravas sexuais em culto comandado por Keith Raniere - FOTO: Foto: Foto: Reprodução / Instagram / @catherineoxenberg
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Por muitos anos, a atriz Catherine Oxenberg, conhecida por seu trabalho na série Dinastia, lutou para trazer de volta sua filha India, que saiu de casa em 2011 para se juntar a uma seita sexual que tinha uma atriz de Smallville como uma das líderes. Agora, sete anos depois, ela revelou que a filha está retomando o contato com a família, durante entrevista ao programa Dateline, da NBC.

Segundo a mãe, India mandou uma mensagem dizendo: "Estou seguindo com a minha vida. É uma situação complexa. Eu entendo o esforço da minha mãe e as pessoas envolvidas, me preocupo muito com eles. Agora, eu quero privacidade. Vou dividir o meu lado da história no futuro próximo, na minha hora".

COMO TUDO COMEÇOU

India Oxenberg foi levada pela mãe a uma organização denominada NXIVM, localizada em Nova York, para fazer um curso de empreendedorismo. Na época, elas não imaginavam que o local era um disfarce de um culto sexual comandado por Keith Raniere. As mulheres eram recrutadas por Allison Mack, atriz que ficou conhecida pela série Smallville, para trabalharem como escravas sexuais de Raniere.

Catherine passou a suspeitar que sua filha estava correndo perigo quando recebeu uma ligação de uma amiga, no qual dizia que a filha precisava ser resgatada urgentemente, pois teria assinado um voto vitalício de obediência ao mestre delas.

A garota de 27 anos teve o corpo marcado a ferro com as iniciais de Allison e Raniere, ato considerado uma "homenagem" aos líderes do grupo. Outras mulheres denunciaram os criminosos e também afirmaram que tiveram o corpo queimado.

Keith Raniere e Allison Mack estão presos nos Estados Unidos, acusados de tráfico sexual e conspiração para trabalho forçado. Se condenados, podem ficar na cadeia por 15 anos ou até prisão perpétua. Eles alegam ser inocentes.

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