Oportunidade

Após publicação no JC, estudante recebe propostas de estágio

Depois de matéria publicada, instituições entraram em contato com Pedro Henrique. Ele conta que vai repassar outras vagas para os colegas quando escolher o estágio

Bruno Vinicius
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Bruno Vinicius
Publicado em 22/07/2018 às 18:52
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Depois de matéria publicada, instituições entraram em contato com Pedro Henrique. Ele conta que vai repassar outras vagas para os colegas quando escolher o estágio - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Após a repercussão da reportagem publicada neste JC na última sexta-feira (20) sobre a luta do estudante Pedro Henrique Ramos, 24 anos, na busca por um estágio para concluir o curso de engenharia civil, duas instituições buscaram o contato dele, no intuito de recrutá-lo. Outras duas ligaram para ele depois de profissionais da empresa verem o cartaz com informações curriculares que o jovem exibia desde a terça (17) durante cinco horas diárias em frente ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco(CREA-PE), na Avenida Agamenon Magalhães.

Pedro Henrique, que está no nono período da graduação, vai adiar o curso em um ano, porque não conseguiu o primeiro contato com o mercado a tempo. Agora, ele espera estagiar em uma das quatro instituições interessadas: duas prefeituras da Região Metropolitana do Recife (RMR), a própria universidade onde ele estuda e uma empresa de engenharia civil.

“Eu estou em processo de entrevistas lá na faculdade (Uninassau), a convite do próprio diretor e fui para uma entrevista de estágio na Prefeitura de Paulista na sexta-feira. Amanhã, vou em busca da empresa de engenharia”, contou em entrevista ao JC.

Apesar de só ter condições de aceitar um estágio, o estudante garante que os contatos estão sendo  essenciais,porque ele pode repassar as vagas para outros colegas na mesma situação.

Efeitos da crise

A realidade atual é diferente de quando o estudante entrou no curso, em 2014, quando sobravam vagas de estágio para os graduandos. “Antes da crise, era muito difícil preencher as vagas, principalmente, nos setores das engenharias. Houve época em que íamos até as faculdades em busca dos estudantes que estavam sem estágio”, ressalta a superintendente adjunta do CIEE-PE, Ana Patrícia de Oliveira.

Cenário piorou com agravamento da crise, a partir de 2015, confirma CIEE

De acordo com ela, a recessão afetou diretamente a oferta de vagas. “Se antes a gente não tinha jovem para encaminhar, hoje não há vagas em quase todas as áreas. As exceções são administração, educação, direito e tecnologia, que dispõem de mais oportunidades”, comenta Ana Patrícia.

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