Europa

Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa

Os discursos do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e de outros membros do conselho do BCE foram monitorados

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Publicado em 24/05/2017 às 16:13
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Os discursos do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e de outros membros do conselho do BCE foram monitorados - FOTO: Foto: Pixabay
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As bolsas europeias fecharam majoritariamente em leve queda nesta quarta-feira (24) com os investidores à espera da divulgação da ata da reunião deste mês do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Os discursos do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e de outros membros do conselho do BCE também foram monitorados, assim como o rebaixamento do rating da China pela Moody's.

Em dia de agenda fraca de indicadores, o índice de confiança do consumidor da Alemanha mereceu destaque, ao subir para 10,4 na pesquisa de junho do instituto GfK, de 10,2 na leitura de maio. O dado superou a expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam estabilidade do índice, a 10,2.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em leve alta de 0,04% (0,15 pontos), em 392,17 pontos.

Os mercados acionários europeus abriram com o rebaixamento da nota de crédito soberana da China, de Aa3 para A1, pela agência de classificação de risco Moody's. Segundo a agência, o 'downgrade' reflete a expectativa de que a força financeira chinesa irá se deteriorar gradualmente ao longo dos próximos anos, com a dívida na economia como um todo continuando a crescer, enquanto a expansão potencial desacelera. Já o Ministério de Finanças da China rebateu a agência e disse que a metodologia utilizada pela Moody's era "inadequada".

Expectativas para a divulgação da ata do Federal Reserve também influenciaram os agentes do mercado, já que há uma expectativa para que o BC americano sinalize a agilidade que pretende empregar em seu aperto monetário.

Taxas de juros

Já o presidente do BCE, Mario Draghi, reconheceu que taxas de juros negativas podem ter efeitos colaterais inesperados, mas enfatizou que esses "têm sido limitados até o momento", sugerindo que a instituição não tem planos de elevar a taxa de depósito, atualmente em -0,40%, no curto prazo.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 destoou dos demais e fechou em alta de 0,40%, aos 7.514,90 pontos, após ter recuado na sessão anterior, pressionado pela cautela dos investidores após o atentado em Manchester na saída do show da cantora Ariana Grande na cidade. Bancos ajudaram o índice a se firmar em alta, com o Barclays subindo 1,03% e o Lloyds avançando 0,57%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, recuou 0,13%, aos 5.341,34 pontos. Entre as ações de instituições financeiras, o Crédit Agricole caiu 0,72%. Já a ArcelorMittal teve baixa de 0,42%, reduzindo parte das perdas registradas durante o pregão, após a agência de classificação de risco S&P ter elevado o rating da companhia de BB para BB+, com perspectiva estável.

Em Frankfurt, o índice DAX teve queda de 0,13%, a 12.632,87 pontos. No setor bancário, o Commerzbank baixou 0,10% e o Deutsche Bank recuou 0,99%, após congressistas democratas pedirem que o banco divulgue detalhes sobre possíveis ligações entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Rússia

Já em Milão, o índice FTSE-MIB recuou 0,21%, a 21.369,73 pontos. Entre as ações mais negociadas, o Intesa Sanpaolo caiu 0,22%; a Enel recuou 0,96% e a Fiat Chrysler perdeu 0,58%.

O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, caiu 0,08%, a 10.907,40 pontos. Já em Lisboa, o índice PSI-20 fechou estável, aos 5 213,97 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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