Os juros futuros de curto e médio prazos reduziram pontualmente as quedas intraday na manhã desta segunda-feira (24), pressionados pelo fortalecimento momentâneo do dólar ante o real, que já retomou o sinal de baixa. Os ajustes ocorreram em meio ao enfraquecimento paralelo da alta do petróleo no exterior. As taxas de longo prazo exibem viés de alta.
Os investidores ajustam posições enquanto esperam as decisões de política monetária do Copom e do Federal Reserve nos Estados Unidos, ambos na quarta-feira, dia 26. As apostas majoritárias para o Copom são de mais um corte de 1 ponto porcentual da Selic, para 9,25%, enquanto nos Estados Unidos, a maioria no mercado acredita que o BC norte-americano manterá os juros na faixa de 1,00% a 1,25%.
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Projeções dos economistas
Após o aumento de impostos sobre combustíveis na quinta-feira passada, dia 20, os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para o IPCA, o índice oficial de inflação, para este ano, na pesquisa Focus, divulgada mais cedo pelo Banco Central. A mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,29% para 3,33%. Já a projeção para o índice de 2018 seguiu em 4,20%, ante 4,30% de quatro semanas atrás.
Para o PIB, a expectativa de alta para 2017 seguiu em 0,34% e, para 2018, manteve-se em +2,00%, ante +2,10% quatro semanas atrás. Para o câmbio, a projeção para o fim de 2017 segue em R$ 3,30 e, para fim de 2018, foi de R$ 3,45 para R$ 3,43.
Às 9h48 desta segunda, o DI para janeiro de 2018 estava a 8,515%, após tocar em máxima a 8,525%, de 8,535% no ajuste de sexta-feira, 21. O DI para janeiro de 2019 estava a 8,39%, após máxima em 8,410%, de 8,40% no ajuste de sexta. E o DI para janeiro de 2021 a 9,47%, ante máxima em 9,50%, de 9,44% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista voltava a recuar 0,13%, aos R$ 3,1383, após subir até R$ 3,1453 (+0,09%). O dólar futuro para agosto caía 0,24%, aos R$ 3,1405, após tocar em máxima aos R$ 3,1490 (+0,03%).