PREÇOS

FGV: famílias de baixa renda pagam menos por alimentos em setembro

As famílias de baixa renda também pagaram menos por transportes em setembro, segundo os dados do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1)

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Publicado em 05/10/2016 às 11:09
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As famílias de baixa renda pagaram menos por alimentos e transportes em setembro, segundo os dados do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que registrou deflação de 0,08% no mês, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador foi divulgado nesta quarta-feira (5).

Cinco dos oito grupos investigados apresentaram taxas de variação menores em relação a agosto: Alimentação (de 0,39% em agosto para -0,52% em setembro), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,06%), Transportes (de 020% para -0,11%), Despesas Diversas (de -0,04% para -0,41%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para 0,21%).

Os itens de maior destaque foram laticínios (de 4,56% em agosto para -4,78% em setembro), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para -0,60%), tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para -0,06%), cigarros (de -0,23% para -0,95%) e show musical (de 4,11% para -2,91%).

Na direção oposta, aumentaram os gastos com Habitação (de 0,00% para 0,39%), Vestuário (de -0,13% para 0,03%) e Comunicação (de 0,05% para 0,11%), sob influência de itens como tarifa de eletricidade residencial (de -1,37% para 0,49%), calçados (de -0,50% para 0,17%) e tarifa de telefone residencial (de -0,13% para 0,18%).

Inflação média

A taxa do IPC-C1 de setembro foi inferior à inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br), também calculado pela FGV, mostrou avanço de 0,07% no mês passado.

No acumulado em 12 meses, entretanto, o IPC-C1 permanece à frente, com uma alta de 8,68% até setembro, patamar superior aos 8,10% registrados pelo IPC-BR em igual período.

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