PIB

Cepal atenua previsão de contração do PIB brasileiro

Apesar da leve melhora, o Brasil continua com o terceiro pior desempenho da região em 2016, atrás apenas da Venezuela e do Suriname

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Publicado em 12/10/2016 às 13:34
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Apesar da leve melhora, o Brasil continua com o terceiro pior desempenho da região em 2016, atrás apenas da Venezuela e do Suriname - FOTO: Foto: Fotos Públicas
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A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher 3,4% este ano, o que representa uma melhora de 0,1 ponto porcentual ante a estimativa anterior, feita em julho pela comissão (-3,5%). Apesar da leve melhora, o Brasil continua com o terceiro pior desempenho da região em 2016, atrás apenas da Venezuela, que deve ter recessão de 8%, e do Suriname, com retração prevista de 4%, de acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira. 



Já para 2017, o Brasil deve ter um desempenho positivo de 0,5%. As projeções para o ano que vem dão conta de um cenário global mais positivo, com preços das matérias-primas melhores em relação aos níveis médios de 2016. Além disso, a expectativa é de que o crescimento dos parceiros comerciais dos países da região seja maior.

A comissão espera uma contração média de 0,9% na América Latina e no Caribe este ano. Para 2017, a projeção é de retomada da dinâmica econômica com crescimento médio de 1,5%. As economias da América do Sul, especializadas na produção de bens primários, em especial petróleo, minérios e alimentos, terão um crescimento médio em 2017 de 1,1%, que contrasta com a contração esperada de 2,2% em 2016.

América Central

Para as economias da América Central a expectativa é de uma taxa de crescimento de 4% para 2017, acima dos 3,7% projetados para 2016. No Caribe de língua inglesa ou holandesa, a estimativa é de crescimento médio de 1,4% para 2017, ante recuo esperado de 0,3% em 2016.

Segundo a Cepal, para sustentar o maior crescimento esperado em 2017, é necessário dinamizar o investimento e aumentar a produtividade, sendo os aportes em infraestrutura e inovações primordiais.

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