A Executiva Nacional da Força Sindical informou nesta sexta-feira (9) que irá promover atos contra a proposta de reforma da Previdência em janeiro, fevereiro e março próximos em todo o País.
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Durante a reunião nesta sexta-feira (9) com cerca de 400 sindicalistas, conforme estimativa do próprio sindicato, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, afirmou que os principais pontos da reforma proposta pelo governo são injustos e prejudicam os mais pobres. "Somos contra a proposta do governo e vamos insistir nas mudanças", disse, conforme nota da assessoria do sindicato.
De acordo com o calendário aprovado na reunião, já estão previstas mobilizações nos dias 24 e 25 de janeiro. Na primeira data, o protesto será realizado em vários Estados. Já no dia 25, o Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical vai organizar um ato na Praça da Sé, na capital paulista.
Outras mobilizações
Segundo o sindicato, também estão programados protestos nas capitais estaduais nas primeiras semanas de fevereiro com o objetivo de "alertar e esclarecer a população sobre os exageros da PEC da Previdência". A nota do sindicato ainda afirmou que os sindicalistas vão conversar com os parlamentares nesse período para "sensibilizá-los sobre a necessidade de mudanças" na PEC que foi enviada pelo governo ao Congresso.
Os sindicalistas também aprovaram a proposta de estabelecer uma idade mínima de 60 para homens e 58 para mulheres, além de garantir transição justa para todos, uma ideia que o presidente Paulinho da Força quer apresentar como emenda na Câmara dos Deputados. Na PEC em tramitação na Casa, está prevista uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de ambos os sexos. A Força Sindical disse ainda que vai lutar por uma Previdência universal e sem privilégios.