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Para CNI, mudanças propostas pela reforma trabalhista são benéficas

Para o presidente da CNI, modificações na legislação trabalhista são importantes para dar mais segurança jurídica aos empresários e garantir a retomada das contratações

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Publicado em 22/12/2016 às 6:38
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Para o presidente da CNI, modificações na legislação trabalhista são importantes para dar mais segurança jurídica aos empresários e garantir a retomada das contratações - FOTO: Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse que as modificações na legislação trabalhista propostas pelo governo são importantes para dar mais segurança jurídica aos empresários e garantir a retomada das contratações com a perspectiva de melhora da economia. 

Segundo Andrade, a negociação coletiva é a forma pela qual empresas e trabalhadores, por meio de sindicatos, assumem o "protagonismo" ao formularem condições e rotinas de trabalho, sempre de acordo com as garantias da Constituição e dos princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mesmo assim, de acordo com o presidente da CNI, tem sido praxe a anulação judicial desses acordos, o que traz "insegurança jurídica" para ambas as partes.

Trabalho terceirizado

O representante da indústria disse que o próximo passo do governo deveria ser regulamentar o trabalho terceirizado, que abrange 13 milhões de brasileiros. No Congresso, as discussões estão centralizadas em duas propostas. Uma delas, o projeto de lei (PL) 4330/2004, foi aprovada pela Câmara em abril do ano passado, após intensa articulação do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Esse texto agora precisa passar pelo Senado. 

A alternativa é uma proposta que começou a tramitar em 1998, sob o número 4302, por proposta do então governo de Fernando Henrique Cardoso. Trata de dois itens de interesse do atual governo: o trabalho temporário e a terceirização. O texto já foi aprovado no Senado e vai agora precisa passar pela Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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