A produção industrial avançou em 13 dos 24 ramos pesquisados na passagem de outubro para novembro de 2016, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque foi o avanço de 6,1% registrado pela atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias.
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Produção de automóveis impulsionou o resultado
A produção de automóveis impulsionou o resultado de bens de consumo duráveis no período (4,0%), enquanto que a maior fabricação de caminhões puxou a alta nos bens de capital (2,5%), apontou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
"A alta na produção industrial tem relação direta com o aumento de veículos automotores, seja porque várias empresas aumentaram sua produção, seja porque uma empresa importante normalizou seu funcionamento após um período de paralisação", contou Macedo.
Em bens de capital, houve ainda influência do aumento na fabricação de máquinas e tratores agrícolas. "Tem relação direta com investimentos e expectativa de uma safra maior para este ano", justificou o pesquisador.
Segundo Macedo, embora os veículos automotores tenham sido o grande destaque positivo da indústria em novembro, a base de comparação depreciada ajudou o resultado como um todo. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional foram das indústrias extrativas (1,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,6%), de máquinas e equipamentos (2,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,4%), de produtos de minerais não-metálicos (2,2%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,2%).
Na direção oposta, entre os 11 ramos que reduziram a produção em novembro ante outubro, o desempenho de maior impacto foi de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 3,3%. Outras perdas relevantes foram registradas em perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-1,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,1%), outros equipamentos de transporte (-5,7%), produtos alimentícios (-0,3%) e produtos de metal (-1,6%).