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Ações da JBS e da BRF devem ser penalizadas pela operação Carne Fraca

Operação foi deflagrada pela Polícia Federal para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra a saúde pública

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Publicado em 17/03/2017 às 11:02
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Operação foi deflagrada pela Polícia Federal para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra a saúde pública - FOTO: Foto: Divulgação
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Diante da agenda de indicadores esvaziada e do mercado acionário internacional fraco, o noticiário corporativo tende a conduzir os negócios no pregão desta sexta-feira (17). As ações da JBS e da BRF devem ser penalizadas pela operação Carne Fraca, deflagrada no período da manhã pela Polícia Federal,para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra a saúde pública. As duas companhias são alvo da ação, que já prendeu executivos do frigorífico JBS mais cedo.

Segundo a PF, o esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. A operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público.

A expectativa é que poderá afetar as ações de empresas do setor na Bolsa e poderá prejudicar a Oferta Pública Inicial (IPO) que o JBS está preparando na Bolsa de Nova York.

Bovespa

A Bovespa deve abrir em alta moderada nesta sexta-feira, recompondo parte das perdas da véspera, quando recuou 0,68%, aos 65.782,85 pontos. De qualquer forma, o saldo da semana tende a ser positivo, já que os ganhos acumulados até ontem chegam a 1,71%. 

Às 9h45, o Ibovespa Futuro exibia elevação de 0,60%, aos 66.600 pontos, em linha com a maior parte das praças da Europa, enquanto os índices futuros em Wall Street rondavam a estabilidade.

Entre as blue chips, os papéis da Petrobras devem ser beneficiados pela recuperação dos contratos futuros de petróleo negociados no exterior. O plano de desinvestimentos da estatal também volta ao radar, depois de nova decisão da Justiça, que mandou o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF).

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