TERCEIRIZAÇÃO

Ministro da Fazenda defende aprovação de terceirização em todas as atividades

Henrique Meirelles defendeu que a vantagem das funções temporárias é que elas podem, eventualmente, 'se tornar permanentes'

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Publicado em 21/03/2017 às 15:13
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Henrique Meirelles defendeu que a vantagem das funções temporárias é que elas podem, eventualmente, 'se tornar permanentes' - FOTO: Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu nesta terça-feira, 21, a aprovação do projeto que libera a terceirização em todas as atividades. A proposta deve ser votada no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. Para Meirelles, é "importante fazer com que funções temporárias sejam também viabilizadas".

"Ajuda muito a retomada do crescimento porque facilita a contratação de mão de obra temporária, facilita a expansão dos empregos. Hoje, muitas vezes, a empresa resiste à hipótese de aumentar o emprego por alguns aspectos de rigidez das leis trabalhistas. É importante fazer com que funções temporárias sejam também viabilizadas", afirmou.

Para Meirelles, a "vantagem da proposta é que as funções temporárias podem eventualmente se tornar permanentes". "Isso aumenta a produção, aumenta o consumo, e isso de uma maneira geral aumenta o emprego", avaliou Meirelles após participar de reunião com a bancada do PSDB na Câmara para discutir a reforma da Previdência.

Sindicais

Entre as garantias exigidas pela oposição e pelas centrais sindicais está a responsabilidade solidária das empresas contratantes a calotes que as contratadas venham a dar nos trabalhadores, regras para evitar substituição de celetistas por pessoas jurídicas e igualdade de direitos entre os contratos diretos e os terceirizados. 

Sem acordo, o presidente da Câmara e os líderes do governo marcaram nova rodada de negociação com a oposição para a próxima terça-feira, 14, quando Maia pretende iniciar a votação do projeto de 1998 no plenário da Casa. 

O governo quer o apoio da oposição ao projeto da terceirização, para que a proposta seja aprovada com o maior número de votos possível. Dessa forma, Executivo quer mostrar força, além de evitar se desgastar com a base aliada pelo tema, guardando a negociação para a reforma da Previdência.

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