Com os Estados Unidos, que decidiram passar a inspecionar 100% das amostras de carne importada do Brasil, segundo informações do Ministério da Agricultura, e a Jamaica, que suspendeu as importações de carne enlatada e termoprocessada brasileira, já foram 12 os países ou blocos econômicos que adotaram algum tipo de restrição às importações do produto brasileiro ou pediram informações após a Operação Carne Fraca da Polícia Federal.
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De acordo com balanço do Ministério da Agricultura fechado na terça-feira à noite, o número de países ou blocos que mantêm alguma restrição ao produto do Brasil caiu para 11, já que a Coreia do Sul havia bloqueado a compra de produtos da BRF, mas ontem voltou atrás e desistiu da decisão.
Veja a lista abaixo a lista de locais que chegaram a adotar algum posicionamento sobre as carnes brasileiras:
- Chile: suspensão temporária de todos os tipos de carne;
- China: suspensão do desembaraço aduaneiro de cargas produzidas por 65 estabelecimentos;
- Coreia do Sul: havia bloqueado a compra de produtos da BRF, mas suspendeu a medida na terça-feira (21);
- Egito: suspensão temporária das importações (essa informação ainda não chegou oficialmente ao ministério);
- Estados Unidos: vão inspecionar 100% das amostras;
- Hong Kong: suspendeu temporariamente a compra de carnes e derivados;
- Israel: enviou pedido de informação;
- Jamaica: suspendeu temporariamente a compra de carne enlatada e termoprocessada;
- Japão: suspendeu importações das 21 plantas investigadas na operação;
- México: suspendeu importações (informação ainda não chegou oficialmente ao ministério);
- Suíça: suspendeu importações originárias de 3 plantas (informação não chegou oficialmente ao ministério);
- União Europeia: suspendeu importações das 21 plantas investigadas na operação;
"Reação natural" após a Operação Carne Fraca
O ministério considera que os pedidos de informação e suspensões temporárias dos países destinatários de carne e derivados brasileiros são uma "reação natural" após a operação. No total, 33 países e blocos importaram do Brasil nos últimos 60 dias. A Agricultura tem encaminhado respostas técnicas a todos os países que enviam questionamentos.