CARNE FRACA

Três frigoríficos investigados pela PF devem fazer recall e indenizar consumidores

De acordo com a nota da secretaria do consumidor, quem adquiriu carne dessas empresas deve procurar os canais de atendimento das empresas

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Publicado em 24/03/2017 às 15:13
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De acordo com a nota da secretaria do consumidor, quem adquiriu carne dessas empresas deve procurar os canais de atendimento das empresas - FOTO: Foto: JC Imagem
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A Secretaria Nacional do Consumidor determinou que três frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca iniciem em até cinco dias um recall de todas as carnes vendidas que ainda estejam no mercado. As empresas Souza Ramos, Transmeat e Peccin são alvo da operação que apura fraudes no sistema de fiscalização sanitária do Ministério da Agricultura. O anúncio ainda obriga o reembolso aos consumidores.

De acordo com a decisão tomada nessa quinta-feira (23), todos os produtos desses estabelecimentos "devem ser recolhidos, com o devido reembolso ao consumidor, daquilo que for por ele restituído aos pontos de venda", conforme determina o órgão ligado ao ministério da Justiça e responsável pela defesa do consumidor.

Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, a decisão da secretaria foi tomada após a secretaria receber documentos do Ministério da Agricultura. Os três frigoríficos já haviam sido interditados pelo Ministério da Agricultura, mas agora eles também terão que pagar pelos produtos que já foram vendidos.

Informação da nota da secretaria do consumidor atesta que quem adquiriu carne dessas empresas deve procurar os canais de atendimento da própria empresa para obter informação sobre a qualidade e a segurança desses produtos.

As empresas

Conforme o Ministério da Agricultura, a Souza Ramos, no Paraná, "não detém controle dos processos relacionados à formulação e rastreabilidade de seus produtos". O que não garante a inocuidade das carnes.

A Transmeat, também do Paraná, "não detém controle dos processos relacionados à rastreabilidade dos produtos". Sobre a Peccin, de Curitiba, o ministério relatou que há "suspeita de risco à saúde pública ou adulteração" na produção.

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