O dólar ensaiou uma recuperação das perdas iniciais nesta quarta-feira, 5, pressionado pelo fortalecimento externo da moeda norte-americana em reação aos dados melhores que o esperado de criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos. O ligeiro ajuste positivo, porém, durou pouco e a moeda voltou a cair frente o real.
O movimento ocorre em meio à alta de commodities, ofertas de exportadores e expectativas de fluxo financeiro positivo em razão da grande participação de investidores estrangeiros na Oferta Pública Inicial (IPO) da companhia aérea Azul, que deve definir o preço da ação na quinta-feira para começar a ser negociada na sexta-feira.
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Às 9h51, a moeda à vista caía 0,28%, aos R$ 3,0875, ante máxima aos R$ 3,0965 (+0,01%). Antes dos dados norte-americanos, a cotação estava em R$ 3,0870 (-0,30%). Já o dólar para maio caía 0,19%, aos R$ 3,1040 há pouco, após registrar máxima, aos R$ 3,1120 (+0,06%).
Estados Unidos
Nos EUA, o dólar, os juros dos Treasuries e também as Bolsas em Nova York se fortaleceram, na esteira do documento mostrando abertura de 263 mil empregos privados no mês passado, ante previsão de 188 mil vagas. Esses números elevam expectativas sobre o relatório oficial do mercado de trabalho, que sai na sexta-feira, e amparam as chances de um ciclo de alta mais forte dos juros norte-americanos.