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Mercado financeiro espera que Selic caia para 11,25% na quarta-feira

A expectativa consta do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central com base em projeções de analistas de instituições financeiras

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Publicado em 10/04/2017 às 11:37
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A expectativa consta do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central com base em projeções de analistas de instituições financeiras - FOTO: Marcello Casal Jr/ABr
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Instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC), esperam que a taxa básica de juros (Selic) seja reduzida em 1 ponto percentual, caindo para 11,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para amanhã (11) e quarta-feira (12), em Brasília.

A expectativa consta do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo BC com base em projeções de analistas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. O Focus é divulgado às segundas-feiras.

A projeção para a taxa ao final deste ano foi reduzida de 8,75% ao ano para 8,50% ao ano. Para o fim de 2018, a expectativa segue em 8,50% ao ano.

Com a inflação mais baixa, o BC tem indicado que pode intensificar os cortes na taxa básica de juros.

Em fevereiro, o Copom anunciou o quarto corte seguido na taxa. Por unanimidade, o comitê reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, de 13% ao ano para 12,25% ao ano. Foi o segundo corte seguido de 0,75 ponto percentual. A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica.

Projeção para a inflação

A estimativa do mercado financeiro para inflação caiu pela quinta vez seguida. Desta vez, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi levemente ajustada de 4,10% para 4,09%.

A projeção para a inflação neste ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa passou de 4,5% para 4,46%.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi alterada de 0,47% para 0,41%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,5%.

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