Fazenda

Meirelles não vê 'diferença' em adiamento de votação da reforma da Previdência

Ministro da Fazenda ressaltou que a proposta de reforma da Previdência Social 'está bem encaminhada' no Congresso

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Publicado em 21/04/2017 às 20:01
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Ministro da Fazenda ressaltou que a proposta de reforma da Previdência Social 'está bem encaminhada' no Congresso - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que "não serão uma ou duas semanas que farão diferença para a aprovação da reforma da Previdência", pelo Congresso, pois o "importante é que seja aprovada." O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta sexta-feira (21) em Foz do Iguaçu, que se não for possível a votação no plenário da Casa no dia 8 de maio, poderá ocorrer no dia 15 de maio.

O ministro da Fazenda ressaltou que a proposta da reforma da Previdência Social "está bem encaminhada" no Congresso, onde espera que será aprovada até o final de junho. Contudo, o ministro manifestou em Washington que, caso ocorra algum adiamento e fosse aceita de forma definitiva pelos parlamentares em agosto, não seriam gerados problemas para a correção das contas públicas no longo prazo. Para ele, no entanto, o impacto maior poderia ocorrer sobre expectativas de investidores, com efeito em preços de ativos financeiros.

'Maioria de investidores vê aprovação da reforma da Previdência'

Meirelles afirmou ainda que "a grande maioria de investidores acredita que a reforma da Previdência Social será aprovada" pelo Congresso. "A velocidade de reformas no Brasil é admirada por interlocutores com quem encontrei em Washington", durante a reunião de Primavera do Fundo Monetário Internacional.

"Há uma melhora de percepção internacional sobre o Brasil que ocorre desde meados de 2016", disse. Segundo o ministro, "há uma recepção muito boa de investidores em relação ao Brasil" nos encontros que realizou nos EUA, que fazem perguntas pontuais sobre o tema, como o cronograma para a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso.

O ministro ponderou que o ingresso de capitais no Brasil "está forte e constante", com redução de prêmios de risco em relação a ativos financeiros do País. "O fluxo de investimentos pode consolidar-se com a aprovação da reforma da Previdência", afirmou. "Há interesse muito grande de investidores por projetos em infraestrutura", concluiu.

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