O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 42,0% em janeiro para 41,8% em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central, por meio da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito de março. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 23,5% em janeiro ante 23,4% em fevereiro.
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O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 21,5% em janeiro para 21,2% em fevereiro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda foi de 19,0% para 18,7%
Crédito por setores
Conforme a nota do BC, os diferentes setores da economia brasileira apresentaram variação no estoque de crédito em março. O crédito total caiu 0,3% ante fevereiro, para R$ 1,5 bilhão.
Deste montante, a agropecuária teve retração de 1,2% no saldo de crédito em março ante fevereiro, para R$ 22,428 bilhões; a indústria apresentou baixa de 0,3%, para R$ 729,242 bilhões; e o setor de serviços indicou recuo de 0,2%, aos R$ 717,536 trilhões
No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), a alta foi de 1,2% em março ante fevereiro, para R$ 30,723 bilhões.