A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) confirmou oficialmente, em comunicado nesta quinta-feira (25), o acordo para reduzir a produção da commodity. A iniciativa envolve não só países do cartel, mas também outros de fora, como a Rússia.
Em reunião ministerial em Viena, as partes decidiram manter o acordo de corte na produção por mais nove meses, a partir de 1º de julho de 2017. A iniciativa se estenderá, portanto, até março de 2018. "Os 14 países-membros da Opep e os dez países produtores participantes de fora da Opep ressaltaram a importância da continuidade dos esforços para ajudar a estabilizar o mercado de petróleo, no interesse de todos os produtores e consumidores", afirma o comunicado.
Os integrantes de fora da Opep que participam da iniciativa são Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Casaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul. Segundo a nota, todos concordaram em manter a cooperação entre as nações exportadoras da commodity, a fim de "atingir uma estabilidade duradoura no mercado do petróleo".
Leia Também
- Produção de petróleo no Brasil caiu 3% em janeiro
- Países não membros da Opep concordam com corte de 558 mil barris de petróleo por dia
- Parente: É cedo para avaliar redução na produção de petróleo pela Opep
- Conta-petróleo pode ter primeiro superávit da história em 2016
- Dólar opera volátil ante real, em meio à avanço do petróleo
- Dependência dos royalties do petróleo compromete finanças do Rio
- Dólar começa dia volátil ante real e petróleo opera instável
- Rússia está preparada para congelar produção de petróleo, diz Putin
- Dólar avança ante rivais em Nova Iorque e perde força ante divisas ligadas ao petróleo
Acordo
Os países da Opep e de fora do grupo concordaram em continuar a revisar regularmente a cooperação, nos níveis técnico e ministerial. Além disso, pretendem fortalecer esse intercâmbio, com maior facilidade na troca de análises e perspectivas conjuntas, com o objetivo de garantir um mercado sustentável para benefício de "produtores, consumidores da indústria e da economia global".