INOVAÇÃO

Consumidores fazem fila para comprar o brinquedo spinner no Recife

Febre entre as crianças, o brinquedo já chegou a ser proibido em algumas escolas

editoria de Economia
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Publicado em 13/06/2017 às 10:53
Foto: Pixabay
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A procura pelo spinner, brinquedo que é a nova febre entre as crianças, lotou a única loja que está vendendo o produto no Recife, localizada no Shopping Recife. No último domingo (11), consumidores fizeram fila para adquirir o produto, que custa entre R$ 25 e 60 reais.

A demanda pelo item é grande nas lojas de brinquedos da cidade. O gerente Ronaldo Neves, que atua em um estabelecimento do setor, afirma que, diariamente, recebe cerca de 20 pessoas atrás do brinquedo.

"Já fizemos a solicitação e esperamos receber ainda neste mês de junho. As pessoas ligam demais, vem muita gente atrás. É um produto que está esgotado em todas as lojas de brinquedos do Recife", conta.

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Na Amazon norte-americana, dos dez brinquedos mais vendidos, sete são versões do spinner - Foto: Pixabay
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Brinquedo é uma hélice de três pontas circulares feita de plástico e metal - Foto: Pixabay
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O brinquedo é estimulante visualmente e pode exercitar a atenção - Foto: Pixabay
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Alguns fazem barulho ao serem girados, com lâmpadas de LED nas hélices e até brilham no escuro - Foto: Pixabay
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Os preços costumam variar de R$ 20 a 60 reais - Foto: Pixabay
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Muitas escolas proibiram o uso do fidget spinner durante o período de aulas - Foto: Pixabay
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Os vendedores relatam relatam uma alta quantidade de vendas e grande procura pelo brinquedo - Foto: Pixabay
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Os desafios entre as crianças é ver quem faz o spinner girar mais rápido e por mais tempo - Foto: Pixabay
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Uma das vantagens anunciadas do spinner é que ele, em teoria, auxilia na concentração - Foto: Pixabay

O que é 

Febre nos Estados Unidos, o objeto é composto, basicamente, por quatro esferas: uma no meio e três outras ligadas a essa esfera central. Entre os dedos, os donos do spinner giram essas rodas com a mão e aproveitam as sensações sensoriais de observar o brinquedo virando. Também faz parte da brincadeira tentar fazer manobras ou mantê-lo girando por longos períodos de tempo.

O produto está disponível em inúmeras cores, formatos e materiais: resina, plástico, alumínio, cobre e até titânio; tem até modelos com luzes que piscam ou desenhos especiais que criam um efeito diferente quando estão girando.

Nos Estados Unidos e em algumas partes do Brasil, muitas escolas proibiram o uso do fidget spinner durante o período de
aulas, pois o brinquedo estava distraindo os alunos e prejudicando o aprendizado.

Criadora

A criadora do fidget spinner é a americana Catherine Hettinger. Acometida por uma doença que causa fraqueza muscular,
ela passou a colar diferentes objetos juntos com o objetivo de encontrar uma brincadeira que pudesse fazer com a neta mesmo sem se mover muito ou precisar de muito esforço.

As duas criaram o primeiro spinner, e  hoje, Catherine não ganha nada pela invenção. Ao jornal "The Guardian", ela contou que fica feliz de ver o sucesso da invenção, principalmente porque o brinquedo seria usado em escolas para crianças com autismo e déficit de atenção.

 

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