Fenabrave

Venda diária de veículos leves a pessoa física tem 1ª alta desde janeiro de 2014

A média diária nas vendas de veículos leves para o consumidor pessoa física, em junho, cresceu 9,3% em relação a junho de 2016, para 5,1 mil unidades.

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Publicado em 04/07/2017 às 14:12
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A média diária nas vendas de veículos leves para o consumidor pessoa física, em junho, cresceu 9,3% em relação a junho de 2016, para 5,1 mil unidades. - FOTO: Foto: JC Imagem
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A média diária nas vendas de veículos leves para o consumidor pessoa física, em junho, cresceu 9,3% em relação a junho do ano passado, para 5,1 mil unidades, segundo conta feita pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a partir de dados divulgados nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, associação que representa as concessionárias. Trata-se do primeiro crescimento nesse tipo de comparação desde janeiro de 2014.

O mercado de veículos já vinha dando alguns sinais de reação em 2017. No entanto, nos dois meses em que apresentou crescimento este ano, em comparações interanuais, em março e maio, os resultados foram impulsionados por vendas para clientes pessoa jurídica, como locadores de veículos, produtores rurais e frotistas em geral. Essa é a primeira vez em mais de três anos, portanto, que os dois tipos de venda, para pessoa física e para pessoa jurídica, registram expansão na média diária.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, a tendência é que, no segundo semestre, as vendas para pessoa física voltem a ganhar importância. "Já estamos vendo uma maior presença de pessoas nas concessionárias e uma maior visitação aos nossos show rooms", disse o executivo.

Assumpção também espera que haja uma melhora no financiamento, com uma maior liberação de crédito por parte dos bancos. "A procura do consumidor por crédito aumentou, mas o nível de aprovação continua de três a cada 10 pedidos", afirmou.

Fechamento de concessionárias

O fechamento de concessionárias de veículos no Brasil estancou em 2017, afirmou Assumpção Jr. "Poderá ter um caso ou outro, mas não é uma epidemia", disse.

Nos dois primeiros anos de crise econômica, 2015 e 2016, o segmento passou a contar com 1.308 lojas a menos, o que resultou na perda de 170,9 mil postos de trabalho. "Nós tivemos uma estabilização no primeiro semestre de 2017 e podemos dizer que o fechamento de lojas foi estancado", afirmou o executivo.

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