O dólar desacelerou a alta ante o real na manhã desta terça-feira (11), em meio aos ajustes iniciais em sintonia com a valorização externa da moeda norte-americana e queda do petróleo Os investidores estão à espera do início da votação da reforma trabalhista, a partir das 11h, no plenário do Senado - última etapa de tramitação da matéria no Congresso.
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A expectativa dos governistas é de que possam ter de 42 a 43 votos favoráveis à reforma, ante 41 votos necessários para a sua aprovação. Contudo, se antes do início da votação os governistas perceberem que não têm votos suficientes para sua aprovação, podem solicitar o adiamento da mesma.
No exterior, o dólar tocou o maior nível ante o iene em quatro meses durante a madrugada e continua em alta em relação às principais moedas, assim como os juros dos títulos do governo americano. O impulso ocorre em meio à expectativa pelos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
A diretora do Fed Lael Brainard discursa nesta terça às 13h30 e o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, fala às 14h20 Já a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, fará depoimento ao Congresso norte-americana na quarta e na quinta-feira. Na madrugada desta terça, o presidente da unidade de São Francisco do Fed, John Williams, afirmou que um novo aumento dos juros nos Estados Unidos neste ano é "razoável".
Já os contratos futuros de petróleo aceleraram o movimento de queda, após operadores do mercado citarem relatos de que, em junho, a Arábia Saudita produziu mais do que o previamente acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O relatório do cartel sobre o mercado de petróleo será divulgado nesta quarta-feira, 12.
Cotação
Às 9h35 desta terça-feira (11), o dólar à vista subia 0,12%, aos R$ 3,2636. O dólar futuro para agosto avançava 0,18% neste mesmo horário, aos R$ 3,2780.