Produto Interno Bruto

Monitor do PIB aponta queda de 0,90% em maio ante abril

O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia, o PIB, partindo das mesmas fontes empregadas pelo IBGE

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Publicado em 18/07/2017 às 10:06
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O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia, o PIB, partindo das mesmas fontes empregadas pelo IBGE - FOTO: Foto: Pinterest/ Reprodução
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,90% em maio ante abril, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

"Na comparação interanual, entretanto, o PIB cresceu 0,7% em maio, retomando a trajetória de recuperação observada antes da divulgação do mês de abril, que havia apontado queda de 1%", ressaltou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

Na comparação com maio do ano anterior, os destaques positivos foram das atividades de agropecuária (+6,1%), indústria da transformação (+4,2%) e transportes (+3,5%).

No trimestre móvel encerrado em maio, o PIB encolheu 0,04%. O consumo das famílias teve recuo de 0,6%, na comparação com o mesmo trimestre de 2016, a variação menos negativa desde fevereiro de 2015 (-0,5%), mas o consumo de produtos duráveis cresceu 2,2% no período.

Formação Bruta de Capital Fixo

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou retração de 3,6% no trimestre móvel terminado em maio em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Máquinas e equipamentos permanecem em patamar positivo, com alta de 4,0%, mas o componente da construção despencou 8,4%, "o que prejudica a retomada dos investimentos", apontou a FGV.

A exportação apresentou crescimento de 1,8% no trimestre móvel até maio ante o mesmo período de 2016. Houve recuo em produtos agropecuários (-7,7%), bens de consumo não duráveis (-19,2%) e serviços (-1,1%). Todos os demais componentes da exportação, porém, tiveram variação positiva.

Já a importação avançou 2,3% no trimestre encerrado em maio, a despeito da retração em bens de capital (-24,2%). O volume importado de bens intermediários, entretanto, cresceu 14,6%.

Em termos monetários, o PIB acumulado em 2017 até o mês de maio alcançou aproximadamente R$ 2,672 bilhões em valores correntes.

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