O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou 50,6 pontos em julho. Na comparação com junho, o resultado representa uma queda de 1,3 ponto. Se for comparado a março, acumula uma queda de 3,6 pontos.
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As empresas que registraram confiança foram as de grande porte, com 52,3 pontos. As demais ficaram abaixo dos 50 pontos, linha divisória que indica se estão ou não confiantes, em uma escala que varia de zero a 100. No caso das de médio porte, 49,6 pontos, e das de pequeno porte, 47,9 pontos. O resultado foi divulgado hoje (20), em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O estudo indica a percepção dos empresários sobre as condições atuais e as expectativas para a economia e a empresa nos próximos seis meses. Segundo a CNI, como o resultado de julho (50,6 pontos) está praticamente em cima da linha divisória, não é possível afirmar nem que os empresários estão confiantes, nem que estão sem confiança para fazer investimentos.
Comparação
Na comparação com julho de 2016, o índice apresenta uma alta de 3,3 pontos, mas fica ainda abaixo da média história de 54 pontos. Segundo a CNI, a queda de julho foi puxada “tanto pelas condições atuais quanto pelas expectativas, ambas em relação à empresa e à economia”.
Além disso, acrescenta a entidade, o índice de condições atuais, que recuou para 44,2 pontos, indica que o empresário percebe piora do ambiente de negócios. “Já o índice de expectativas, embora tenha recuado de 54,9 pontos, em junho, para 53,8 pontos em julho, ainda revela perspectivas positivas”.
No entanto, acrescentou a CNI por meio de nota, a queda do índice “aponta menor grau do otimismo com relação ao futuro”.
A pesquisa foi feita com 2.880 empresas de todo o país entre os dias 3 e 12 deste mês, sendo 1.146 de pequeno porte; 1.095 de médio porte e 639 de grande porte.