Reforma da Previdência

Discussão sobre Previdência será retomada

A equipe econômica que avançar no Congresso as pautas que podem reforçar os cofres da União com projeto que permite parcelamento de Refis

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 03/08/2017 às 11:23
Foto: Agência Brasil
A equipe econômica que avançar no Congresso as pautas que podem reforçar os cofres da União com projeto que permite parcelamento de Refis - FOTO: Foto: Agência Brasil
Leitura:

Barrada a denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, a equipe econômica quer fazer avançar no Congresso pautas que podem reforçar os cofres da União, como o projeto que permite o parcelamento de dívidas tributárias e previdenciárias (Refis) - na forma como foi enviado pelo governo e não na versão desfigurada aprovada na comissão - e o fim da desoneração da folha de pagamento para 50 setores, mesmo que os efeitos só comecem em 2018.

A estratégia principal será retomar nos próximos dias as negociações sobre a reforma da Previdência. A equipe econômica, que acha possível aprovar a reforma até outubro, conta com a versão da comissão especial, apesar de os deputados dizerem que a proposta terá de ser mais enxuta.

Reforma Tributária

O envio da reforma tributária ao Congresso não está nos planos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes da votação da reforma da Previdência. Por isso, a área econômica não viu com bons olhos as declarações do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, de que a reforma tributária "pode passar à frente" e ser votada antes.

"Temos de avaliar qual é a mais fácil de passar", disse Imbassahy. Ele afirmou que a reforma tributária exige menos votos que as mudanças nas regras de concessões de pensões e aposentadorias, que precisam ser aprovadas por 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

O ministro afirmou, porém, que a reforma da Previdência continua como "prioritária" e vinculou os cortes orçamentários ao adiamento da votação depois que veio a público, em maio, a delação de Joesley Batista contra o presidente Michel Temer. Imbassahy admitiu que pode haver mudanças no formato da reforma para facilitar a aprovação, sem detalhar alteração de conteúdo.

Últimas notícias