BALANÇA COMERCIAL

Superávit da balança na 1ª semana de agosto foi de US$ 350 milhões

O saldo comercial do ano é positivo em US$ 42,860 bilhões

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Publicado em 07/08/2017 às 16:18
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O saldo comercial do ano é positivo em US$ 42,860 bilhões - FOTO: Foto: Agência Brasil
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A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 350 milhões na primeira semana de agosto (1 a 6), que teve apenas quatro dias úteis. O resultado foi alcançado com exportações que totalizam US$ 3,027 bilhões e importações de US$ 2,677 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O saldo comercial do ano é positivo em US$ 42,860 bilhões, resultado de exportações de US$ 129,498 bilhões e importações de US$ 86,638 bilhões. A expectativa do governo é que o resultado supere os US$ 60 bilhões em 2017.

Em agosto, houve aumento de 2,5% nas exportações, na comparação com a média diária do mesmo mês de 2016. Houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+11,1%, de US$ 117,4 milhões para US$ 130,4 milhões), e de produtos básicos (+4,8%, de US$ 314,1 milhões para US$ 329,3 milhões) enquanto caíram as exportações de manufaturados (-1,5%, de US$ 287,9 milhões para US$ 283,7 milhões).

Na comparação com julho deste ano, houve redução de 15,3% no valor exportado, principalmente pela queda nas vendas de produtos manufaturados (-19,3%, de US$ 351,7 milhões para US$ 283,7 milhões) e básicos (-17,3%, de US$ 398,2 milhões para US$ 329,3 milhões). Já as vendas de produtos semimanufaturados aumentou no período (+5,0%, de US$ 124,2 milhões para US$ 130,4 milhões).

Pelo lado das importações, houve aumento de 19,8% em agosto ante o mesmo mês do ano passado, destaque para o crescimento nas compras de adubos e fertilizantes (+91,8%), siderúrgicos (+65,4%), combustíveis e lubrificantes (+42,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (+25,6%). Na comparação com julho, houve aumento de 12,7%, por conta principalmente do crescimento na importação de adubos e fertilizantes (+54,3%), farmacêuticos (+47,1%) e instrumentos de ótica e precisão (+23,0%).

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