JAGUARIÚNA (SP) – O mercado cervejeiro no Brasil, com o passar do tempo, tem ficado cada vez mais sofisticado e o leque de rótulos disponíveis nas prateleiras só faz aumentar. Com isso, claro, a exigência do consumidor cresce e, paralelamente, a concorrência precisa inovar para não perder espaço na hora em que o consumidor for escolher a ‘cervejinha’ que irá acompanhar não só aquele bom e velho churrasco do fim de semana, mas aquele copinho gelado ao longo da semana. Foi assim, visando “preencher todos os momentos da vida das pessoas”, como afirmou o mestre cervejeiro e vice-presidente industrial da Ambev, Maurício Soufen, que a marca resolveu abrir, pela primeira vez, as portas de sua fábrica no interior de São Paulo, para visitação turística.
Entre as 30 cervejarias da Ambev espalhadas pelo Brasil, a escolhida para ser o projeto piloto foi a de Jaguariúna, distante 138 quilômetros da capital paulista, por ser a mais próxima de São Paulo e, assim, atender um público maior. Nos próximos seis meses, afirmou Soufen, a empresa avaliará o desempenho desse inédito tour cervejeiro para, quem sabe, expandir a novidade a outras sedes, inclusive à planta fabril que a cervejaria tem no município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
“Há alguns anos, abrimos as fábricas para a visitação dos funcionários e isso veio ganhando muito público. Observamos que tem demanda para conhecer a rotina da cervejaria, afinal, a experiência de visitar uma cervejaria é inesquecível. Tomar uma cerveja que ficou pronta, fresca, que acabou de ser filtrada, no pé do tanque, é algo que tem muito interesse”, explicou Maurício Soufen, que completou sobre a possibilidade de levar o tour para Pernambuco: “Consideramos ampliar para outras cervejarias, dependendo da demanda aqui nos próximos seis meses, vamos avaliar para o resto do Brasil”.
Durante visita da reportagem do Jornal do Commercio à fábrica de Jaguariúna, pudemos ver como é todo o processo da fabricação da cerveja, desde o campo até o copo. Ao todo, o tour é dividido em seis estações, desde os diversos tipos de grãos, passando pela brassagem – o coração da unidade fabril, onde é feito o cozimento do malte –; sala de controle de qualidade, adega para resfriamento, filtração, engarrafamento da cerveja e, claro, a prova do mestre cervejeiro. Nessa etapa, vale salientar, o visitante tem a oportunidade de tomar uma cerveja fresquinha, saindo direto da torneira. É inesquecível. Pode apostar.
Além de ver toda a parte industrial, o visitante, durante cerca de 2 horas de tour, tem uma verdadeira aula de história desse líquido querido entre os brasileiros. E o melhor de tudo? A visita é feita de graça. No fim, essa será mais uma boa história que você terá para compartilhar (e se gabar) com os amigos quando for se reunir para tomar a loira gelada.
*O editor viajou a convite da Ambev