Seis dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) tiveram taxas de variação mais altas na passagem de julho para agosto. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Os aumentos foram registrados nos grupos Habitação (de 0,24% em julho para 1,01% em agosto); Artigos de residência (de -0,55% pra 0,21%); Transportes (de -0,64% para 1,35%); Saúde e cuidados pessoais (de 0,14% para 0,73%), Despesas pessoais (de 0,31% para 0,34%) e Educação (de 0,08% para 0,19%).
Houve recuos nas taxas dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,55% em julho para -0,65% em agosto), Vestuário (de 0,04% para -0,29%) e Comunicação (de 0,00% para -0,32%).
Regiões
Apesar da alta de 0,35% registrada em agosto pelo IPCA-15, duas regiões metropolitanas ainda tiveram deflação no mês: Rio de Janeiro (-0,16%) e Fortaleza (-0,02%).
No Rio de Janeiro, a queda foi puxada por carnes (-5,85%) e pelas passagens aéreas (-18,95%).
O resultado mais elevado de agosto foi o da região metropolitana de Salvador (0,59%), impulsionado pelo encarecimento dos combustíveis (13,28%). O preço da gasolina subiu 15,67% na região, enquanto o etanol ficou 8,24% mais caro.
Os demais resultados positivos no IPCA-15 foram verificados em Curitiba (0,57%); São Paulo (0,55%); Recife (0,49%); Goiânia (0,42%); Belo Horizonte (0,40%); Brasília (0,25%); Belém (0,09%); e Porto Alegre (0,05%).