O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comunicou nesta quinta-feira (28) ter depositado R$ 33 bilhões como resgate antecipado de dívidas da instituição com o governo federal. O total previsto a ser resgatado este ano é de R$ 50 bilhões, segundo anunciou, no último dia 21, o diretor da Área Financeira e Internacional do banco, Carlos Thadeu de Freitas.
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A operação foi efetivada com depósito de R$ 18 bilhões em moeda corrente e R$ 15 bilhões em títulos públicos federais. Os termos da liquidação antecipada foram acertados com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, “e após profunda análise das viabilidades e dos impactos financeiros inerentes”, informou o banco.
Em nota, o BNDES esclareceu que a decisão colegiada da diretoria levou em conta três fatores que incluem “contribuir com os esforços para conter a dívida bruta da União; assegurar a capacidade do BNDES de atender à demanda por crédito necessária ao desenvolvimento do país; e manter o alinhamento com as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU)”.
A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração do BNDES, que reafirmou que o alinhamento da instituição com o TCU “é absoluto”.
De acordo com Carlos Thadeu de Freitas, a próxima parcela a ser devolvida ao Tesouro Nacional, no valor de R$ 17 bilhões, deverá ser depositada em outubro.