IPC-S

IPC-S sobe 0,36% na primeira medição de novembro, informa FGV

Maior contribuição para aceleração do IPC-S foi do grupo Transportes que subiu de 0,08% para 0,23%

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Publicado em 08/11/2017 às 8:32
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Maior contribuição para aceleração do IPC-S foi do grupo Transportes que subiu de 0,08% para 0,23% - FOTO: Foto: ABr
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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,36% na primeira quadrissemana de novembro, informou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,33%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,08% para 0,23%), Habitação (0,70% para 0,76%), Alimentação (0,24% para 0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,49%). 

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,12% para -0,31%), Vestuário (0,05% para -0,01%), Comunicação (0,55% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,21%).

Transportes

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da última quadrissemana de outubro para a primeira de novembro (0,33% para 0,36%) teve como maior contribuição o avanço do grupo Transportes (0,08% para 0,23%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentro do segmento, a pressão principal veio do item gasolina, cuja taxa passou de -0,18% para 0,32%.

Dentre os outros grupos que tiveram acréscimo em suas taxas no período, a FGV destaca o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,37% para 3,61%) em Habitação; frutas (-0,09% para 0,75%) no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (0,17% para 0,33%) em Saúde e Cuidados Pessoais. 

Por outro lado, passagem aérea (-6,88% para -14,06%) possibilitou a deflação maior em Educação, Leitura e Recreação, enquanto calçados (-0,19% para -0,56%) levou Vestuário ao terreno negativo. Já a desaceleração de Comunicação teve a principal contribuição de mensalidade para TV por assinatura (0,47% para 0,22%) e o alívio em Despesas Diversas foi influenciado por cigarros (1,02% para 0,63%). 

Influências Individuais

Entre as maiores influências individuais de alta, a FGV cita batata-inglesa (apesar do arrefecimento de 38,99% para 35,99%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), gás de bujão (mesmo com a desaceleração de 3,80% para 3,64%) e condomínio residencial (0,86% para 0,93%), além de tarifa de eletricidade residencial. 

Já as maiores influências de queda para o IPC-S na primeira quadrissemana de novembro foram leite tipo longa vida (-3,44% para -3,99%), banana-prata (-7,29% para -9,70%), tarifa de ônibus urbano (apesar da taxa maior, de -0,36% para -0,32%) e ovos (-2,48% para -4,39%), assim como passagem aérea.

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